sábado, janeiro 31, 2004

Inimputáveis

15 horas. Apresentei-me com o meu melhor fato na Direcção de Finanças. Vinha recomendado pelo Maire de Paris. Sentia-me confiante, um padrinho era tudo o que precisava. Afinal eu pertencia ao partido e sabia, tal como Chirac, que Juppé me encaminharia da melhor forma. Nunca os meus interesses foram tão elevados.


Um era presidente da câmara, o outro era o seu director financeiro. Ou como diria Séneca, “Atrás de uma grande fortuna há sempre um crime!”.

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