Dizem que é a melhor forma de envelhecer o vinho. E nós, onde envelhecemos?
Em pequeno, e fruto de uma espartana educação cristã, ouvi não raras vezes a expressão “Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!”. O adágio mimetiza-nos nos próximos.
Para os cristãos as amizades devem resultar dos afectos, da humildade e da bondade do próximo. Aqui, a alegoria ganha força na emoção.
Sei hoje que a mesma frase pode ser lida de uma forma mais protestante. Não se tratam de amizades mas sim de relações, e estas fortalecem-se pelos compromissos, esforço e sucesso do próximo. Talvez seja esta a razão do sucesso dos anglo-saxónicos, talvez ...
Consta que a partir dos 60, quando se olha para trás, só se vêem as relações inter-pessoais. Quando lá chegar dir-vos-ei com quem andei!
Não dês um peixe, ensina a pescar ...
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