segunda-feira, janeiro 05, 2004

Segredos de Polichinelo

Era uma vez, num mar muito distante, um peixinho palhaço chamado Nemoh (ler ao contrário, como tudo o resto, aliás!). O seu destino estava traçado!
Nemoh vivia feliz; tinha por companhia um peixe balão que não lhe dava descanso e que inchava por tudo e por nada. Por várias vezes picara Nemoh mas nem isso diminuía a amizade que os ligava.

Pela tez chamaram-lhe Sarraceno, mas Nemoh preferia tratá-lo pelo petit nom Coutada, vá se lá saber porquê! Sempre que brincava confiavam Nemoh a um amigo não fosse Coutada aleijá-lo. Gladiador, azul no saber, protegia o clownfish com desvelo. A energia com que brincava só era comparável à  sua inexperiência. Gladiador era um enfant terrible.

Andavam eles a brincar quando outro peixe se aproximou. O ar era grave; vinha o ofendido pedir meças ao Gladiador. "Dizem por aí que sou peixófilo, ofensa grave merece reparo e tu Gladiador meteste-nos a todos na mesma rede!"

Gladiador balbuciou "Também tu Ferrus?" e, dizendo isto, virou-lhe as costas. Nisto, surgiu um tubarão.

"Calma, sou vegetariano! Devemos deixar o Gladiador em paz. Alguém viu o Nemoh?". Perante tal ameaça o clownfish refugiara-se num coral de recife. Mal sabia ele que o perigo não era este. No final, tal como outros, acabaria num aquário.

Finding Nemoh ... in a a Clownfish Sea

Em cartaz num País perto de si!

Nós de Marinheiro
Nó Cruz para subir o pano.
Nó Sá Fernandes para embrulhos.
Nó Nabais para cordas da mesma classe.
Nó Rito para saltar à corda.
Nó Oposição, o mesmo que nó górdio.
Nó Governo, o mesmo que nó cego.
Nó Pedroso quando já nada funcionar.
No Doubt, deram-nos o nó!

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