O bom do Francisco José Viegas, mestre na arte do bem saber receber, entrevistou há dias a Margarida Rebelo Pinto. Falava-se de escrita e a Margarida teimava em justificar o Pop sem recato e com frontalidade, sublinhando as razões que a vida lhe dava para assistir à escolha dos personagens, dos temas, das palpitações, enfim do enredo.
Após ter afirmado a sua preferência por determinado perfil de homem, Francisco respondeu em sorriso que face às características pretendidas ele não seria elegível ao que, prontamente, a Margarida replicou “Você pode vir a ser a excepção, quem sabe, não é?!” ... os segundos de embaraço ultrapassaram em muito as minhas reticências e o Francisco, timidamente, começou a apresentar um livro ao acaso, numa gaguez indisfarçada, provando que a fluidez da escrita não faz a escola da vida.
Há vidas mais coloridas do que outras. Quem somos nós para as recriminar!
Livro aberto, ou talvez não!
Sem comentários:
Enviar um comentário