Estava quase a acabar de ler o Expresso quando um spot publicitário, em quarto de página, pago pela European Security Advocacy Group (ESAG), anunciava que “alguns dos piores terroristas do mundo vêm das melhores famílias”. Esta acção pretende alertar os europeus para o perigo de recrutamento, “o que eles oferecem não é vida para ninguém”, ideia reforçada em remate “não há futuro no terrorismo”. Fiquei aterrado!
Investiguei; afinal a ESAG não é mais do que a cobertura de um publicitário nova-iorquino. Um e outro são o mesmo. Escolheu a Europa seguramente por coragem. A ideia teve o apoio da ICOM, principal rede internacional de agências de publicidade independentes. Fiquei mais aterrado!
A campanha internacional incidirá ainda sobre crianças, mulheres, educação, economia e o bem-estar das sociedades livres. Começaram com os abastados. Em doutrina podemos aceitar que os ricos têm maior disponibilidade para o terror, também ele uma forma de poder. Mas não podem ser os Media uma das faces da mesma moeda?
Vislumbrei o futuro; cada qual a anunciar o apocalipse no tempero dos seus costumes.
Tive medo de consultar o Expresso Emprego ...
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