Tenho uma empregada perigosa; imprevisível diria; é, a meu ver, o que há de mais próximo com o desconforto. Estou a falar de burrice portanto. Não que Deus me tenha bafejado para ser júri de tal sorte, mas porque na vida há momentos em que a diferença entre a maldade e a asnada não é nenhuma. Pensava, ingenuamente, que as meias trocadas, o jantar esquecido, a falta de sorriso se deviam à má vontade; nada disso; o olhar perdido, a falta de iniciativa, o confundir o óbvio não é maldade. Depois de três meses a sofrer percebi. Estás perdoada!
Destas já não há!
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