As saudades que eu tenho do Sol...
Fernanda Motta, top model brasileira.
Não são permitidos animais: chatos, pessimistas, arrogantes, acéfalos ou outro tipo de parasitas...
quarta-feira, novembro 15, 2006
Get to the point!
sexta-feira, novembro 10, 2006
Imperdível
Porque me apetece fazer-vos rir, deixo-vos três momentos imperdíveis.
- Relato numa rádio espanhola de algo verdadeiramente inverosímil. Spanish Radio!
- Ricardo Araújo Pereira no seu melhor, mesmo quando é marialva!
Quem ri não tem medo de mostrar os dentes!
- Relato numa rádio espanhola de algo verdadeiramente inverosímil. Spanish Radio!
- Ricardo Araújo Pereira no seu melhor, mesmo quando é marialva!
Quem ri não tem medo de mostrar os dentes!
quarta-feira, novembro 08, 2006
Eureka!
O novo Internet Explorer 7 da Microsoft é uma maravilha. Entre as muitas novidades, desaparecem os irritantes links que se iam acumulando na barra do Windows à medida que abríamos novas janelas. Agora tudo é feito dentro do browser. Com vários "tabs" podemos facilmente saltar entre páginas diferentes, mantendo a barra de ferramentas mais limpa de ruído. Por outro lado, e esta vantagem é abissal, surge uma nova opção (Quick Tabs). Clicando neste ícone podemos ver no browser as páginas abertas como se tratasse do powerpoint a apresentar vários slides em simultâneo. Fantástico. Quem quiser experimentar pode fazer o download aqui.
Nota: para garantir que mesmo os pop-up abram dentro do mesmo browser, vão a Tools (ferramentas), entrem nas Internet Options (opções) e, no General (Geral), seleccionem nos Tabs (pastas) os Settings (definições). Parametrizem tudo ao vosso gosto e já está!
Nota: para garantir que mesmo os pop-up abram dentro do mesmo browser, vão a Tools (ferramentas), entrem nas Internet Options (opções) e, no General (Geral), seleccionem nos Tabs (pastas) os Settings (definições). Parametrizem tudo ao vosso gosto e já está!
terça-feira, novembro 07, 2006
Prós e Contras
No programa de ontem de Fátima Campos Ferreira, Teixeira dos Santos esmagou a concorrência. De forma clara, simples, elucidada, explicou o que se fez e o que se fará ao nível das finanças, e desmontou as armadilhas de Medina Carreira e Octávio Teixeira, verdadeiros Velhos do Restelo. Brilhante! Um verdadeiro gentleman com sangue de político, no melhor dos sentidos. Terá brevemente na rua a contestação da Função Pública, representada por sindicados que brandam argumentos que só convencem os afectados mas não a população em geral. E se na implementação de reformas se cometem injustiças, podemos dizer que este esforço é justo no essencial, havendo, isso sim, uma falha clara de comunicação das políticas orçamentais para que parte das dúvidas e angústias se dissipem. Surge agora, oportunisticamente, uma oposição que insiste numa reforma mais radical. Contudo, ninguém foi tão longe e de uma forma tão frontal, honesta e competente. De Cavaco a Guterres vimos crescer a dívida pública com a criação de regalias absurdas ou com a admissão de funcionários desnecessários. Pagamos agora esta factura. Vejamos os números mais recentes:
Como sabemos, ao longo dos anos a contabilidade do Estado tem sido mascarada com habilidades que agora são evidentes; abusou-se das receitas antecipadas e das extraordinárias. O endividamento do Estado era em 2005 de 94 mil milhões de euros. Se transportamos este valor para uma população de 10 milhões de pessoas, havia uma dívida pública (1) de 9.400 euros por habitante. Se isto não é uma herança pesada, então não sei o que será uma má herança!
Analisemos a evolução das rubricas entre 2005 e 2007, sendo certo que este último orçamento ainda é previsional. Acredito, contudo, que se cumpra.
A despesa, embora aumente em valor absoluto, diminui em valor relativo (de 47,8% para 45,4%), i.e. gastamos menos em função do que ganhamos. Falamos aqui de contenção.
A receita, embora aumente, mantém o mesmo peso (41,7%) no PIB (2). Assim, o Estado exige da sociedade o mesmo esforço para a colecta de receita que exigia em 2005. Números são números!
Naturalmente, sendo a despesa maior do que a receita ao longo dos anos, o que justifica a dívida pública, o saldo anual (diferença entre a receita e a despesa) é negativo. Contudo, o défice, embora aumente em valor absoluto, diminui drasticamente em valor relativo (de 6% para 3,7%). Vamos no bom caminho.
Conclusão: o País tem uma dívida muito complicada que cresce a cada ano que passa. Nos últimos dois anos este crescimento tem arrefecido, o que é um sinal claro de contenção. Nenhum País ou empresa sobrevive com défice elevado, sobretudo porque é necessário financiar a dívida e, assim, pagar juros a terceiros. O peso do Estado na Economia é monumental, representando quase metade da riqueza de Portugal. Este valor prende-se, por um lado, à estrutura sobredimensionada do Estado (recursos humanos, imobiliários, etc.) e, por outro, à lógica do Estado Providência (é o Estado que garante ao cidadão grande parte das suas regalias sociais).
Temos de ser realistas, o País só é competitivo num mercado global se for ágil e se dinamizar o investimento. O contrário traduz-se em menor poder de compra, mais falências de empresas, maior desemprego, em suma, maior exclusão social. São tempos de sacrifício e não devemos confundir direitos adquiridos com regalias perpétuas. Se não dermos o exemplo, se não fizermos todos um esforço, serão as futuras gerações a pagar os nossos devaneios. Exige-se responsabilidade nas reivindicações sociais, é necessária uma cidadania consciente. À frente das ideologias está a panela; são necessárias reformas estruturais, pactos de regime e muito trabalho!
"Dou a vida pela minha missão!"
Não sou socialista nem católico, mas vou a Fátima colocar uma vela por este gajo!
(1): como se financia a dívida pública se o Estado não consegue ter lucro, i.e. uma vez que as despesas são superiores às receitas? Esgotados os impostos (directos e indirectos) no saldo anterior, o Estado socorre-se da emissão de Obrigações do Tesouro, Bilhetes do Tesouro e Certificados de Aforro, podendo ainda recorrer à linha de crédito Euro-Commercial Paper e, excepcionalmente, à emissão de instrumentos de médio e longo prazo em moedas não-euro.
(2): O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores financeiros) de todas as riquezas finais produzidas numa determinada região ou parcela da sociedade (cidades, concelhos, país, etc.), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). Para os efeitos desta texto o PIB diz respeito a Portugal. A variação do PIB permite-nos avaliar a evolução da economia. De 2006 para 2007 prevê-se um crescimento real do PIB em 1,4%.
Nota: quem tiver interesse por estas questões pode consultar o Orçamento de Estado para 2007.
Como sabemos, ao longo dos anos a contabilidade do Estado tem sido mascarada com habilidades que agora são evidentes; abusou-se das receitas antecipadas e das extraordinárias. O endividamento do Estado era em 2005 de 94 mil milhões de euros. Se transportamos este valor para uma população de 10 milhões de pessoas, havia uma dívida pública (1) de 9.400 euros por habitante. Se isto não é uma herança pesada, então não sei o que será uma má herança!
Analisemos a evolução das rubricas entre 2005 e 2007, sendo certo que este último orçamento ainda é previsional. Acredito, contudo, que se cumpra.
A despesa, embora aumente em valor absoluto, diminui em valor relativo (de 47,8% para 45,4%), i.e. gastamos menos em função do que ganhamos. Falamos aqui de contenção.
A receita, embora aumente, mantém o mesmo peso (41,7%) no PIB (2). Assim, o Estado exige da sociedade o mesmo esforço para a colecta de receita que exigia em 2005. Números são números!
Naturalmente, sendo a despesa maior do que a receita ao longo dos anos, o que justifica a dívida pública, o saldo anual (diferença entre a receita e a despesa) é negativo. Contudo, o défice, embora aumente em valor absoluto, diminui drasticamente em valor relativo (de 6% para 3,7%). Vamos no bom caminho.
Conclusão: o País tem uma dívida muito complicada que cresce a cada ano que passa. Nos últimos dois anos este crescimento tem arrefecido, o que é um sinal claro de contenção. Nenhum País ou empresa sobrevive com défice elevado, sobretudo porque é necessário financiar a dívida e, assim, pagar juros a terceiros. O peso do Estado na Economia é monumental, representando quase metade da riqueza de Portugal. Este valor prende-se, por um lado, à estrutura sobredimensionada do Estado (recursos humanos, imobiliários, etc.) e, por outro, à lógica do Estado Providência (é o Estado que garante ao cidadão grande parte das suas regalias sociais).
Temos de ser realistas, o País só é competitivo num mercado global se for ágil e se dinamizar o investimento. O contrário traduz-se em menor poder de compra, mais falências de empresas, maior desemprego, em suma, maior exclusão social. São tempos de sacrifício e não devemos confundir direitos adquiridos com regalias perpétuas. Se não dermos o exemplo, se não fizermos todos um esforço, serão as futuras gerações a pagar os nossos devaneios. Exige-se responsabilidade nas reivindicações sociais, é necessária uma cidadania consciente. À frente das ideologias está a panela; são necessárias reformas estruturais, pactos de regime e muito trabalho!
"Dou a vida pela minha missão!"
Não sou socialista nem católico, mas vou a Fátima colocar uma vela por este gajo!
(1): como se financia a dívida pública se o Estado não consegue ter lucro, i.e. uma vez que as despesas são superiores às receitas? Esgotados os impostos (directos e indirectos) no saldo anterior, o Estado socorre-se da emissão de Obrigações do Tesouro, Bilhetes do Tesouro e Certificados de Aforro, podendo ainda recorrer à linha de crédito Euro-Commercial Paper e, excepcionalmente, à emissão de instrumentos de médio e longo prazo em moedas não-euro.
(2): O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores financeiros) de todas as riquezas finais produzidas numa determinada região ou parcela da sociedade (cidades, concelhos, país, etc.), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). Para os efeitos desta texto o PIB diz respeito a Portugal. A variação do PIB permite-nos avaliar a evolução da economia. De 2006 para 2007 prevê-se um crescimento real do PIB em 1,4%.
Nota: quem tiver interesse por estas questões pode consultar o Orçamento de Estado para 2007.
Let's dance
Nos alucinantes anos 70 não se fez só uma revolução. De facto, esse período ficará indelevelmente marcado pela música. E não falo da intelectual, mas antes do Disco Sound. A alegria, o ritmo, a utilização de sintetizadores e de vozes em falsete introduziram um novo paradigma na música. Nunca se dançou tanto, nunca se vestiu tão mal. O cinema aderiu à folia e disseminou novos estilos, passando por Saturday Night Fever até Flash Dance. Tudo culminou no Break Dance, tecnicamente difícil mas que ainda hoje impressiona quem o vê. Para recordar deixo o meu Top 3, ainda que as músicas não sejam "do meu tempo".
1 - Let's Groove (Earth, Wind and Fire)
2 - Just An Illusion (Imagination)
3 - We Are Family (Sister Sledge)
Nota: quem se lembra das festas de garagem só com um candeeiro coberto por celofane? O disco, esse, era sempre o mesmo. Quando acabava, quem estivesse mais próximo puxava a agulha para o início e a história repetia-se até que os pés doessem. O estilo era invariavelmente slow...
1 - Let's Groove (Earth, Wind and Fire)
2 - Just An Illusion (Imagination)
3 - We Are Family (Sister Sledge)
Nota: quem se lembra das festas de garagem só com um candeeiro coberto por celofane? O disco, esse, era sempre o mesmo. Quando acabava, quem estivesse mais próximo puxava a agulha para o início e a história repetia-se até que os pés doessem. O estilo era invariavelmente slow...
segunda-feira, novembro 06, 2006
Great Vodka
Dois amigos encontram-se:
- O que tens feito?
- Casei-me?
- Com quem?
- Uma ucraniana!
- Ela fala português?
- Não! Precisava de uma mulher que não me respondesse...
Quando nascer vamos chamar-lhe Vodka...
Nota 1: Está explicada a emigração...
Nota 2: Aproveitem! Aqui as mulheres podem responder...
Nota 3: Esta piada é fruto da ainda ténue emancipação do homem...
- O que tens feito?
- Casei-me?
- Com quem?
- Uma ucraniana!
- Ela fala português?
- Não! Precisava de uma mulher que não me respondesse...
Quando nascer vamos chamar-lhe Vodka...
Nota 1: Está explicada a emigração...
Nota 2: Aproveitem! Aqui as mulheres podem responder...
Nota 3: Esta piada é fruto da ainda ténue emancipação do homem...
quarta-feira, novembro 01, 2006
Mendigo
Escravo me confesso,
nego sorrir ou olhar
este tempo que me foge
entre luas e opostos.
Ah! engodo,
sedutor errante
na dor e ilusão,
sonho que me desperta
deste passado breve.
Ó trapézio incerto
que me recortas o destino,
não quero herança,
sou mendigo, basta-me
por tesouro o ar
que em mim respiro.
Nota 1: este poema deve dar direito ao subsídio de invalidez...
Nota 2: o poema falado... uma desgraça nunca vem só!
terça-feira, outubro 31, 2006
Prós e Contras
A questão da despenalização do aborto até às 10 semanas está na ordem do dia. Os defensores do SIM e do NÃO têm as suas razões. Ambos apresentam contradições, nenhum tem a verdade absoluta. Se não vejamos:
Contradições do NÃO:
- Defendem que desde o momento em que um óvulo é fecundado passa a haver vida. O aborto é assim contranatura. Contudo, abrem-se excepções para a violação, mal formação ou perigo de vida da mãe. Neste último caso, a contradição surge maior por se tratar da escolha entre duas vidas.
- A Igreja Católica, como outros credos, é parte interessada no problema. Defende o direito à vida, o valor da família e a prática do bem. Contudo, para os católicos a salvação obtém-se com o baptismo e não com a génese do ser.
- Discute-se a criação de condições para a diminuição das situações que levam as mulheres a abortar, mas a Igreja Católica não aceita os métodos "artificiais" de contracepção.
- Os defensores do NÃO afirmam que este referendo pretende liberalizar e não despenalizar o aborto. Preferem que uma mulher possa fazer um aborto sem ser criminalizada, mas sem a subvenção do Estado. Caberá ao médico, pago pela mulher, a opção final da intervenção. Liberaliza-se a decisão do médico e, assim, despenaliza-se a paciente.
Contradições do SIM:
- Não há entendimento quanto à determinação do início de vida. Se para o NÃO a vida biológica e a criação da consciência (o "eu") começam no mesmo momento (na fecundação do óvulo), já o SIM deixa espaço para dúvidas.
- São precisos dois para fazer um filho, mas a decisão final caberá sempre à mãe. Uma mulher pode optar por ter um filho independentemente da vontade do progenitor, mas um homem não a pode impedir de abortar mesmo que ele tenha condições objectivas para criar a prole.
- Uma mulher será despenalizada se o aborto for realizado até às 10 semanas. Um dia a mais e a mulher terá de responder perante a justiça.
Inconsistências de ambas as opções:
- Se uma portuguesa abortar em Portugal sem ser por uma das razões evocadas na lei será criminosa, na Holanda não será incomodada pois não há restrições. Ao invés, pode abortar em Portugal por ter uma criança mal formada, mas na Irlanda não. As fronteiras definem verdades distintas.
- Ambas as partes aceitam que o aborto não é uma opção desejável, mas nenhuma propôs a criação de condições objectivas para o acompanhamento da mãe se o fizer, nem para garantir o futuro da criança se a mãe optar por completar a gravidez. Qual o apoio à família, à adopção, etc.?
- Não há concordância quanto às estatísticas e, igualmente, faltam avaliações de cenários que nunca foram analisados; variação dos abortos após a despenalização, número de mulheres mortas ou infertilizadas pelos abortos clandestinos, número de crianças a quem foi garantida a vida e que tiveram apoio para subsistirem em ambientes saudáveis, etc.?
- O referendo está a ser politizado, criando colagens desnecessárias a questões do foro individual.
Conclusão: este não é um tema que se esgote em debates. Será somente a nossa consciência a determinar a nossa escolha. Contudo, não pode haver protelamento de decisões. O referendo do aborto está aí. Espero que o arbítrio não reflicta uma sociedade egoísta ou conservadora e que, qualquer que seja a opção, esta fique mais justa.
Já abordei este confronto aqui.
Nota: não comentem só que apoiam o SIM ou o NÃO. Justifiquem as vossas opções. É do confronto de ideias que se criam convicções!
Contradições do NÃO:
- Defendem que desde o momento em que um óvulo é fecundado passa a haver vida. O aborto é assim contranatura. Contudo, abrem-se excepções para a violação, mal formação ou perigo de vida da mãe. Neste último caso, a contradição surge maior por se tratar da escolha entre duas vidas.
- A Igreja Católica, como outros credos, é parte interessada no problema. Defende o direito à vida, o valor da família e a prática do bem. Contudo, para os católicos a salvação obtém-se com o baptismo e não com a génese do ser.
- Discute-se a criação de condições para a diminuição das situações que levam as mulheres a abortar, mas a Igreja Católica não aceita os métodos "artificiais" de contracepção.
- Os defensores do NÃO afirmam que este referendo pretende liberalizar e não despenalizar o aborto. Preferem que uma mulher possa fazer um aborto sem ser criminalizada, mas sem a subvenção do Estado. Caberá ao médico, pago pela mulher, a opção final da intervenção. Liberaliza-se a decisão do médico e, assim, despenaliza-se a paciente.
Contradições do SIM:
- Não há entendimento quanto à determinação do início de vida. Se para o NÃO a vida biológica e a criação da consciência (o "eu") começam no mesmo momento (na fecundação do óvulo), já o SIM deixa espaço para dúvidas.
- São precisos dois para fazer um filho, mas a decisão final caberá sempre à mãe. Uma mulher pode optar por ter um filho independentemente da vontade do progenitor, mas um homem não a pode impedir de abortar mesmo que ele tenha condições objectivas para criar a prole.
- Uma mulher será despenalizada se o aborto for realizado até às 10 semanas. Um dia a mais e a mulher terá de responder perante a justiça.
Inconsistências de ambas as opções:
- Se uma portuguesa abortar em Portugal sem ser por uma das razões evocadas na lei será criminosa, na Holanda não será incomodada pois não há restrições. Ao invés, pode abortar em Portugal por ter uma criança mal formada, mas na Irlanda não. As fronteiras definem verdades distintas.
- Ambas as partes aceitam que o aborto não é uma opção desejável, mas nenhuma propôs a criação de condições objectivas para o acompanhamento da mãe se o fizer, nem para garantir o futuro da criança se a mãe optar por completar a gravidez. Qual o apoio à família, à adopção, etc.?
- Não há concordância quanto às estatísticas e, igualmente, faltam avaliações de cenários que nunca foram analisados; variação dos abortos após a despenalização, número de mulheres mortas ou infertilizadas pelos abortos clandestinos, número de crianças a quem foi garantida a vida e que tiveram apoio para subsistirem em ambientes saudáveis, etc.?
- O referendo está a ser politizado, criando colagens desnecessárias a questões do foro individual.
Conclusão: este não é um tema que se esgote em debates. Será somente a nossa consciência a determinar a nossa escolha. Contudo, não pode haver protelamento de decisões. O referendo do aborto está aí. Espero que o arbítrio não reflicta uma sociedade egoísta ou conservadora e que, qualquer que seja a opção, esta fique mais justa.
Já abordei este confronto aqui.
Nota: não comentem só que apoiam o SIM ou o NÃO. Justifiquem as vossas opções. É do confronto de ideias que se criam convicções!
domingo, outubro 29, 2006
Gato Fedorento
No programa de hoje confirmei o que há muito suspeitava, os Gato Fedorento resumem-se ao Ricardo Araújo Pereira. Pior do que não rir é ter pena, quase vergonha, do esforço inglório de alguns gatos que, decididamente, deviam seguir carreiras administrativas. Perdem-se grandes caixas bancários e, em casa, os portugueses sofrem as "prestações" de um "crédito" mal parado...
Gato por lebre...
Gato por lebre...
Acidentes reincidentes
Pior do que ter tido maus professores é saber que eles ainda dão aulas...
Coitado do meu neto...
Coitado do meu neto...
sexta-feira, outubro 27, 2006
Fazer Portugal
PRÓLOGO: Este não é um post fácil. A dificuldade prende-se com a distância crítica necessária à análise certa. Em política reage-se muito mais por emoção do que pela razão, sendo certo que poucos dominam as matérias que nos influenciam no dia-a-dia. E não falo só da população em geral, mas também dos políticos profissionais e, em particular, dos Media. Reagimos em função da informação disponível que nunca é completa nem precisa. Esta situação produz a maior manipulação, a especulação, que, não sendo intencional, enviesa a realidade e fornece solo fértil para o equívoco, para o erro na tomada de decisão.
Vivemos tempos difíceis. Não só em Portugal, mas num mundo em que a urgência de respostas a questões globais nos desvia dos ideais, da asserção dos valores que nos deviam guiar para um mundo melhor. Os problemas são elementares; fome, desemprego, violência, epidemias e defesa de direitos fundamentais. Importantes, mas elementares. Portugal não foge à regra e atravessa uma reforma profunda. Um processo técnico onde a evidência justifica a mudança, mas que não faz de nós pessoas melhores, antes portugueses com mais igualdade. Muitos dirão que sem pão não haverá fé, concordo, mas sei que sem fé não haverá futuro. Olhemos pois para o presente para adivinhar o futuro.
CONTEXTO: Não há desculpa que sobreviva ao tempo, contudo podemo-nos queixar do passado recente. Herdámos o proteccionismo saloio de um beirão tacanho. Perdemos um império e desgastámo-nos na conquista da liberdade, na procura da estabilidade social e na luta contra o analfabetismo. O país de hoje nada tem que ver com o de há 30 anos; temos um lugar diferente no mundo, um povo mais instruído e maior riqueza. Contudo fez-se ainda pouco, sentem-se as limitações de um país que tarda em afirmar-se.
Se mérito houvesse a reconhecer a este governo, o primeiro seria o de ter colocado o país a discutir Portugal. Não há sector que não seja falado e que não se sinta ter de ser alterado; assembleia da república, ministérios, institutos públicos, autarquias, tribunais, ministério público, forças armadas, forças policiais, hospitais, centros de saúde, escolas, liceus, universidades, ordenamento territorial, obras públicas, protecção civil, banca, media, turismo, sectores automóvel, mobiliário, têxtil, agrícola, etc. Tudo parece mal quando se fala dos outros, todos resistem à mudança quando se fala deles. As incoerências reflectem bem o medo do novo, do desconhecido, da perda de direitos controversos mas dos quais ninguém abdica. O homem é por natureza egoísta e nós não somos diferentes dos outros. Depois vem o pessimismo, esse fado que nos persegue nos maus e bons momentos. Adoramos o trágico, ocasião que nos desperta para a solidariedade. Não estamos moldados para o sucesso, desconhecemos a cultura do poder. Esta falta de ambição e liderança entre os melhores faz com que outros menos preparados nos ditem a nossa sorte. Se no poder central e nas grandes empresas encontramos alguma selecção, já nas autarquias e nas PME reina a mediocridade. E o drama não se prende só com as qualificações dos funcionários, mas sobretudo com a falta de visão e rigor das lideranças. Sabendo-se que a nossa economia é no fundamental o somatório destas actividades de baixo valor, percebe-se o que de muito há a fazer. Felizmente que a comunhão com a Comunidade Europeia produziu alguma osmose, mas não a bastante para nos aproximarmos dos melhores com a celeridade desejada. Depois vem a constante desresponsabilização, a noção de que um compromisso pode ser protelado. Vale-nos o desenrascanço, falhanço completo no planeamento a que chamamos virtude. Contudo não somos os piores, há quem minta para encobrir o insucesso ou ampliar o bom desempenho, basta-nos viajar pela Grécia e Irlanda para inferir outras razões.
CONCLUSÃO: Conhecemo-nos hoje melhor. Somos ainda um povo socialmente iletrado com exaltação dos direitos e sem a devida percepção dos deveres. Temos de mudar de atitude. O país precisa de humildade, trabalho, sacrifício e muita vontade de vencer. Não temos desculpa!
Temos de cantar de galo, mas primeiro precisamos de argumentos!
Flyer: Para quem teve paciência para ler o texto, deixo aqui esta prenda. Façam o download, vale muito a pena!
Vivemos tempos difíceis. Não só em Portugal, mas num mundo em que a urgência de respostas a questões globais nos desvia dos ideais, da asserção dos valores que nos deviam guiar para um mundo melhor. Os problemas são elementares; fome, desemprego, violência, epidemias e defesa de direitos fundamentais. Importantes, mas elementares. Portugal não foge à regra e atravessa uma reforma profunda. Um processo técnico onde a evidência justifica a mudança, mas que não faz de nós pessoas melhores, antes portugueses com mais igualdade. Muitos dirão que sem pão não haverá fé, concordo, mas sei que sem fé não haverá futuro. Olhemos pois para o presente para adivinhar o futuro.
CONTEXTO: Não há desculpa que sobreviva ao tempo, contudo podemo-nos queixar do passado recente. Herdámos o proteccionismo saloio de um beirão tacanho. Perdemos um império e desgastámo-nos na conquista da liberdade, na procura da estabilidade social e na luta contra o analfabetismo. O país de hoje nada tem que ver com o de há 30 anos; temos um lugar diferente no mundo, um povo mais instruído e maior riqueza. Contudo fez-se ainda pouco, sentem-se as limitações de um país que tarda em afirmar-se.
Se mérito houvesse a reconhecer a este governo, o primeiro seria o de ter colocado o país a discutir Portugal. Não há sector que não seja falado e que não se sinta ter de ser alterado; assembleia da república, ministérios, institutos públicos, autarquias, tribunais, ministério público, forças armadas, forças policiais, hospitais, centros de saúde, escolas, liceus, universidades, ordenamento territorial, obras públicas, protecção civil, banca, media, turismo, sectores automóvel, mobiliário, têxtil, agrícola, etc. Tudo parece mal quando se fala dos outros, todos resistem à mudança quando se fala deles. As incoerências reflectem bem o medo do novo, do desconhecido, da perda de direitos controversos mas dos quais ninguém abdica. O homem é por natureza egoísta e nós não somos diferentes dos outros. Depois vem o pessimismo, esse fado que nos persegue nos maus e bons momentos. Adoramos o trágico, ocasião que nos desperta para a solidariedade. Não estamos moldados para o sucesso, desconhecemos a cultura do poder. Esta falta de ambição e liderança entre os melhores faz com que outros menos preparados nos ditem a nossa sorte. Se no poder central e nas grandes empresas encontramos alguma selecção, já nas autarquias e nas PME reina a mediocridade. E o drama não se prende só com as qualificações dos funcionários, mas sobretudo com a falta de visão e rigor das lideranças. Sabendo-se que a nossa economia é no fundamental o somatório destas actividades de baixo valor, percebe-se o que de muito há a fazer. Felizmente que a comunhão com a Comunidade Europeia produziu alguma osmose, mas não a bastante para nos aproximarmos dos melhores com a celeridade desejada. Depois vem a constante desresponsabilização, a noção de que um compromisso pode ser protelado. Vale-nos o desenrascanço, falhanço completo no planeamento a que chamamos virtude. Contudo não somos os piores, há quem minta para encobrir o insucesso ou ampliar o bom desempenho, basta-nos viajar pela Grécia e Irlanda para inferir outras razões.
CONCLUSÃO: Conhecemo-nos hoje melhor. Somos ainda um povo socialmente iletrado com exaltação dos direitos e sem a devida percepção dos deveres. Temos de mudar de atitude. O país precisa de humildade, trabalho, sacrifício e muita vontade de vencer. Não temos desculpa!
Temos de cantar de galo, mas primeiro precisamos de argumentos!
Flyer: Para quem teve paciência para ler o texto, deixo aqui esta prenda. Façam o download, vale muito a pena!
Piri-piri
O bowling é o único jogo em que a mulher agarra nas bolas para deitar o pino abaixo...
Não faças essa cara... também eu estou admirado!
Não faças essa cara... também eu estou admirado!
quinta-feira, outubro 26, 2006
Polémica
Confesso que a razão me aconselha a defender a despenalização do aborto, contudo a emoção diz-me o contrário. Penso que não há soluções óptimas que satisfaçam tudo e todos, acho que este é um desses casos. Não sou fundamentalista, aliás, nem tenho uma posição firme nesta matéria como em tantas outras. E vocês, o que defendem?
quarta-feira, outubro 25, 2006
Fotorealismo
O pintor John Kacere, 1920-1999, passou a vida concentrado numa área específica da mulher. Pintou-a sob todos os ângulos, mas nunca saindo do quartil das ancas. Cara, braços, mãos e pés não foram fundamentais para que o sublime ressaltasse. Sei o que o Freud diria. E vocês?
Pintor encontrado aqui!
Pintor encontrado aqui!
Pensamento avulso
Quando nada faz sentido, não se deve questionar nada. O tempo se encarregará de encontrar novos sentidos.
Mau olhado
Abro os olhos, subo a persiana, olho, esfrego os olhos, olho novamente, desço a persiana, fecho os olhos.
Hoje acordei assim!
Hoje acordei assim!
domingo, outubro 22, 2006
Solidariedade
Vivemos numa sociedade com maior consciência social. As boas iniciativas devem ser apadrinhadas! Visitem o blogue dos gémeos e ajudem se puderem.
São vocês que os podem "amamentar"!
Nota: este drama passa na TVI na segunda-feira (23/10) entre as 12h e as 13h.
São vocês que os podem "amamentar"!
Nota: este drama passa na TVI na segunda-feira (23/10) entre as 12h e as 13h.
sábado, outubro 21, 2006
Detalhes
As mulheres são como os muçulmanos. Se os últimos têm Maomé por intocável, já as mulheres têm o humor limitado às fronteiras do seu género...
sexta-feira, outubro 20, 2006
Piadinha
Os dentistas têm os casamentos mais felizes. As mulheres não abrem a boca...
Dizias?
Nota: a piada é minha, a resposta será vossa. Abram essas bocas! :D
Nota 2: esperam-se respostas intempestivas, irracionais, impulsivas. A provocação é saudável, e não, não sou muçulmano. Basta ver o meu perfil!
Nota 3: às loiras que por aqui passam. A piada é machista, mas só a piada!
Dizias?
Nota: a piada é minha, a resposta será vossa. Abram essas bocas! :D
Nota 2: esperam-se respostas intempestivas, irracionais, impulsivas. A provocação é saudável, e não, não sou muçulmano. Basta ver o meu perfil!
Nota 3: às loiras que por aqui passam. A piada é machista, mas só a piada!
Agora fala ele
O Luís Gaspar emprestou a sua voz a um dos meus contos. O resultado é bem melhor do que o texto, virtude de vocais há muito trabalhadas. Nunca me tinha ouvido pela voz de outro, devo dizer que o resultado me emocionou. Há sempre uma primeira vez!
O Luís começa por me introduzir com um estado d'alma, seguindo-se a ficção liberdade. Muita voz para uma pobre pauta, mas confesso que depois veio a vaidade de o voltar a ouvir. O sorriso, esse, não mo tiram!
Obrigado Luís!
Nota: Ninguém comenta? Basta ir ao Estúdio Raposa e ouvir (o meu texto está a meio da gravação).
O Luís começa por me introduzir com um estado d'alma, seguindo-se a ficção liberdade. Muita voz para uma pobre pauta, mas confesso que depois veio a vaidade de o voltar a ouvir. O sorriso, esse, não mo tiram!
Obrigado Luís!
Nota: Ninguém comenta? Basta ir ao Estúdio Raposa e ouvir (o meu texto está a meio da gravação).
Estreias da semana
Uma família à beira de um ataque de nervos
Uma viagem numa combo da VW é o pretexto para uma família depressiva nos confrontar com a cultura dos vencedores e vencidos. Uma comédia ao american way of life. Um filme que vale pelos momentos caricatos e pela mensagem. O final inesperado e feliz cumpre a tradição hollywoodesca. Vale a pena levar pipocas, vai ter tempo para as comer...
Maria Antonieta
Não se prendendo com os aspectos mórbidos da revolução, Sofia Coppola dá-nos uma perspectiva deliciosa da vida mundana de Maria Antonieta. A riqueza dos trajes, o fausto das refeições e a superficialidade da vida na corte prendem-nos do primeiro ao último "frame", tudo acompanhado por uma selecção musical soberba. Versalhes no auge a adivinhar a decadência. O baile de máscaras é magistral. No fim, como no começo, a austríaca incompreendida vai para um destino que não escolheu. O rei, Luís XVI, aparece caricaturado como um homem sem vontade ou destino. Depois veio o iluminismo e os estados ficaram laicos.
Os franceses atribuíram ao filme a Palma de Ouro mais por vergonha do que por orgulho. Não leve as pipocas, as imagens vão fazê-lo/a salivar muito mais!
Uma viagem numa combo da VW é o pretexto para uma família depressiva nos confrontar com a cultura dos vencedores e vencidos. Uma comédia ao american way of life. Um filme que vale pelos momentos caricatos e pela mensagem. O final inesperado e feliz cumpre a tradição hollywoodesca. Vale a pena levar pipocas, vai ter tempo para as comer...
Maria Antonieta
Não se prendendo com os aspectos mórbidos da revolução, Sofia Coppola dá-nos uma perspectiva deliciosa da vida mundana de Maria Antonieta. A riqueza dos trajes, o fausto das refeições e a superficialidade da vida na corte prendem-nos do primeiro ao último "frame", tudo acompanhado por uma selecção musical soberba. Versalhes no auge a adivinhar a decadência. O baile de máscaras é magistral. No fim, como no começo, a austríaca incompreendida vai para um destino que não escolheu. O rei, Luís XVI, aparece caricaturado como um homem sem vontade ou destino. Depois veio o iluminismo e os estados ficaram laicos.
Os franceses atribuíram ao filme a Palma de Ouro mais por vergonha do que por orgulho. Não leve as pipocas, as imagens vão fazê-lo/a salivar muito mais!
quinta-feira, outubro 19, 2006
Isla Mico
Qual é a frase de engate mais usada pelos muçulmanos?
- Tens uns olhos lindos!
Say cheeseeeeee!
P.S. Num mundo em que tudo se agacha, o Exacto continua a promover a sanidade entre as religiões. Nada como o humor para relativizar tudo.
- Tens uns olhos lindos!
Say cheeseeeeee!
P.S. Num mundo em que tudo se agacha, o Exacto continua a promover a sanidade entre as religiões. Nada como o humor para relativizar tudo.
segunda-feira, outubro 16, 2006
Agora falo eu
A reorganização do blogue relembrou-me textos de que gosto. Decidi fazer o insano, vou da insónia ao silêncio.
Quando abrirem a página, cliquem no play ao lado do nome do poema!
Nota: eu sei que a experiência é muito má, mas tenho propensão para o exótico, to say the least...
Quando abrirem a página, cliquem no play ao lado do nome do poema!
Nota: eu sei que a experiência é muito má, mas tenho propensão para o exótico, to say the least...
domingo, outubro 15, 2006
Ajudas
Encontrei no blogue da Gotinha um comentário da Matahari que referenciava este portal. A iniciatíva da Carla Vieira de Faria é louvável. Tem um filho com paralisia cerebral, razão que a motivou a criar um portal para a oferta de brinquedos adaptados a portadores de deficiência. Visitem e divulgem!
Ajudas.com
Ajudas.com
Obikwelu
Nos blogues, como na vida, encontramos a prepotência. O tema prende-se com Francis Obikwelu. Não o admiro como atleta português, mas sim como atleta, ponto. As razões estão explicadas em comentário pois o tema não vale um post.
Acredito que discordem de mim. Ainda bem, este espaço é democrático! Digam o que quiserem, a asneira é livre, a minha também!
Acredito que discordem de mim. Ainda bem, este espaço é democrático! Digam o que quiserem, a asneira é livre, a minha também!
sábado, outubro 14, 2006
Classe e fica
Estou a organizar o blogue por categorias. Podem consultar os Temas no menu.
Está-me a dar imenso gozo recordar alguns posts, não que sejam de eleição, mas porque me relembram bons momentos.
Sons: sinto-me cada vez mais latino, com admiração pelos anglo-saxónicos, mas sem perder a emoção!
Está-me a dar imenso gozo recordar alguns posts, não que sejam de eleição, mas porque me relembram bons momentos.
Sons: sinto-me cada vez mais latino, com admiração pelos anglo-saxónicos, mas sem perder a emoção!
Portuguesa
A mulher portuguesa pode orgulhar-se, hoje não deve nada a ninguém! Poder-se-á dizer que não é proporcionada, que tem pernas curtas, que as nórdicas têm mais equilíbrio, blá, blá, blá! Nada mais falso, as novas gerações estão aí para o provar. Vestem-se melhor, pintam-se melhor, sorriem melhor, cativam mais. Bastou o Verão para que as dúvidas se dissipassem!
Modelos da Ellite Portugal.
Sons: Aproveitem o fim-de-semana para dançar! Se puderem dancem slows, acreditem que a moda vai voltar pois não há dança mais íntima! E para quem tem dúvidas sobre a voz deste senhor, rendam-se! O original em estúdio tem outra qualidade, que saudades do Freddy Mercury...
Modelos da Ellite Portugal.
Sons: Aproveitem o fim-de-semana para dançar! Se puderem dancem slows, acreditem que a moda vai voltar pois não há dança mais íntima! E para quem tem dúvidas sobre a voz deste senhor, rendam-se! O original em estúdio tem outra qualidade, que saudades do Freddy Mercury...
sexta-feira, outubro 13, 2006
Divina Ironia
Estamos equipados com cérebro e sentidos, ferramentas suficientes para identificarmos a complexidade e reconhecermos a nossa incapacidade para a interpretar. Haverá maior ironia, supremo gozo, do que a prova da nossa imbecilidade? Sobra-nos a amizade, o amor no seu estado mais puro, para acreditarmos que não há nada que nos falte que a possa superar.
Nota: penso que este post não foi percebido por todos. Eu não falo da estupidez do homem, nada disso! Falo, isso sim, da divina ironia, i.e. do facto de sermos capaz de olhar para as coisas, para a vida, para o universo e de sermos incapazes de explicar o fundamental com a nossa inteligência. Quem nos fez sabia que por mais que tentássemos nunca resolveríamos a suprema equação. Cada solução releva novas complexidades, fazemos parte de um jogo interminável. Não fosse a amizade e não teríamos nada que entendêssemos na plenitude.
Nota: penso que este post não foi percebido por todos. Eu não falo da estupidez do homem, nada disso! Falo, isso sim, da divina ironia, i.e. do facto de sermos capaz de olhar para as coisas, para a vida, para o universo e de sermos incapazes de explicar o fundamental com a nossa inteligência. Quem nos fez sabia que por mais que tentássemos nunca resolveríamos a suprema equação. Cada solução releva novas complexidades, fazemos parte de um jogo interminável. Não fosse a amizade e não teríamos nada que entendêssemos na plenitude.
quarta-feira, outubro 11, 2006
CGD
100% das pessoas prefere não pagar as prestações. Saiba como nos leilões da Caixa!
Nota 1: numa altura em que o crédito mal parado aumenta, a banca insiste em depenar os incautos...
Nota 2: acompanhar a imagem com esta música.´
Nota 3: por falar em dinheiro... Youtube, o maior site de vídeos do planeta, foi comprado pela Google por 1,6 mil milhões de dólares (cerca de 256 milhões de contos...). Os donos celebraram a venda com este vídeo... estes anormais ganharam num ano mais do que o Champalimaud ganhou em vida!
Nota 1: numa altura em que o crédito mal parado aumenta, a banca insiste em depenar os incautos...
Nota 2: acompanhar a imagem com esta música.´
Nota 3: por falar em dinheiro... Youtube, o maior site de vídeos do planeta, foi comprado pela Google por 1,6 mil milhões de dólares (cerca de 256 milhões de contos...). Os donos celebraram a venda com este vídeo... estes anormais ganharam num ano mais do que o Champalimaud ganhou em vida!
segunda-feira, outubro 09, 2006
Sogra, esse espécime magnífico
Em tertúlia ouvi várias piadas sobre sogras. Todos sabemos que elas são adoráveis, basta imaginar que a nossa mãe pode ser uma. Contudo, não resisto a deixar-vos duas provocações. Quem tiver sogras que aproveite!
A sogra não deve viver suficientemente perto para vir de chinelos, nem suficientemente longe para vir de malas...
A sogra deve ter dois dentes. Um para estar sempre a doer e outro para ser arrancado...
Por menos arde-se no inferno... chamem os soldados da paz.
A sogra não deve viver suficientemente perto para vir de chinelos, nem suficientemente longe para vir de malas...
A sogra deve ter dois dentes. Um para estar sempre a doer e outro para ser arrancado...
Por menos arde-se no inferno... chamem os soldados da paz.
És cultura
Foi com espanto que conheci a obra de Lorenzo Quinn. Este catalão está para a escultura como Dali esteve para a pintura. Subliminar e perfeição não são aqui adjectivos despiciendos. Poder-se-á dizer que tem um pouco de kitsch, whatever, é um deslumbre para a vista e para os sentidos.
Nota 1: a comparação com o Dali foi exagero meu, mas mesmo assim...
Nota 2: deixo-vos uma escultura de palavras, todas começadas pela letra M, obra do comediante brasileiro Chico Anísio.
Nota 3: e para terminar, a melhor voz portuguesa... mesmo considerando a da Amália! A opinião é minha e gostos não se discutem... pouco!
Nota 1: a comparação com o Dali foi exagero meu, mas mesmo assim...
Nota 2: deixo-vos uma escultura de palavras, todas começadas pela letra M, obra do comediante brasileiro Chico Anísio.
Nota 3: e para terminar, a melhor voz portuguesa... mesmo considerando a da Amália! A opinião é minha e gostos não se discutem... pouco!
quinta-feira, outubro 05, 2006
Semanada
Odete Santos revelou à Sábado que em jovem escondia o Avante no soutien. O que é que ela ali esconderia mais?
O Público denunciou que Vera Sampaio, filha do ex-PR, foi favorecida com o lugar de assessora do ministro da presidência. Parece que se formou com 10 valores o que para assessor é ter excesso de habilitações.
Foi assaltada uma agência do BES em Setúbal. Ao fim de algumas horas percebeu-se que o assaltante era um homem de meia-idade. Pelas taxas e comissões impostas aos clientes chegou a suspeitar-se que o sequestrador era o Banco.
Foi apresentado no ministério da Saúde o plano de racionalização das urgências. Estas serão centralizadas, os doentes não.
Souto Moura revelou à revista Tabu que lhe armaram muitas ratoeiras. Ao que consta tropeçou em todas.
Segundo a Sábado, Cavaco Silva está viciado na internet. A presidência é um part-time.
Lula passou à segunda volta das eleições presidenciais com novos apoios questionáveis. Parece que Lula é da família do Polvo.
Para os ingleses, as mulheres com pernas 1,4 vezes maiores do que o tronco são perfeitas, já os homens têm de ter a mesma proporção para atingir a perfeição. Para os portugueses, sinceramente, os portugueses não reparam em nada que esteja abaixo do busto!
Um dos Nobel da medicina é neto de açorianos, Craig Mello. A descentralização dos portugueses colocou cérebros em todo o mundo. A centralização criou-nos o défice!
Eh pá! A sério?
Nota vocal: Quando as vozes se levantam desaparecem os instrumentos! A principal razão para se aprender a tocar um instrumento é não se ter voz que o acompanhe. Deixo-vos aqui vários exemplos. Começo pelo Requiem de Mozart e passo de seguida para o Bobby Mcferrin que tem, na minha modesta opinião, as melhores cordas vocais da actualidade. Podemos vê-lo a acompanhar um violoncelo. Aqui numa adorável paródia com o Grupa Mokarta. Por fim, acompanha um violino no Bumblebee, speechless! Não resisto a deixar uma última curiosidade, a imitação perfeita de uma caixa de ritmos.
O Público denunciou que Vera Sampaio, filha do ex-PR, foi favorecida com o lugar de assessora do ministro da presidência. Parece que se formou com 10 valores o que para assessor é ter excesso de habilitações.
Foi assaltada uma agência do BES em Setúbal. Ao fim de algumas horas percebeu-se que o assaltante era um homem de meia-idade. Pelas taxas e comissões impostas aos clientes chegou a suspeitar-se que o sequestrador era o Banco.
Foi apresentado no ministério da Saúde o plano de racionalização das urgências. Estas serão centralizadas, os doentes não.
Souto Moura revelou à revista Tabu que lhe armaram muitas ratoeiras. Ao que consta tropeçou em todas.
Segundo a Sábado, Cavaco Silva está viciado na internet. A presidência é um part-time.
Lula passou à segunda volta das eleições presidenciais com novos apoios questionáveis. Parece que Lula é da família do Polvo.
Para os ingleses, as mulheres com pernas 1,4 vezes maiores do que o tronco são perfeitas, já os homens têm de ter a mesma proporção para atingir a perfeição. Para os portugueses, sinceramente, os portugueses não reparam em nada que esteja abaixo do busto!
Um dos Nobel da medicina é neto de açorianos, Craig Mello. A descentralização dos portugueses colocou cérebros em todo o mundo. A centralização criou-nos o défice!
Eh pá! A sério?
Nota vocal: Quando as vozes se levantam desaparecem os instrumentos! A principal razão para se aprender a tocar um instrumento é não se ter voz que o acompanhe. Deixo-vos aqui vários exemplos. Começo pelo Requiem de Mozart e passo de seguida para o Bobby Mcferrin que tem, na minha modesta opinião, as melhores cordas vocais da actualidade. Podemos vê-lo a acompanhar um violoncelo. Aqui numa adorável paródia com o Grupa Mokarta. Por fim, acompanha um violino no Bumblebee, speechless! Não resisto a deixar uma última curiosidade, a imitação perfeita de uma caixa de ritmos.
quarta-feira, outubro 04, 2006
Telefonema improvável
- Boa tarde, Call Center do Ministério da Saúde...
- Olhe, tou aqui à porta do Centro mas tá fechado?
- O Centro de Saúde?
- Acha qu'eu quer'o Recreativo ó criatura?
- Às 4 da manhã estão quase todos fechados minha senhora, mas em que povoação é que está?
- Povoação? Vossemecê tá'chamar povoação ó Fundão, a capital da fruta?
- Minha senhora, só estou a tentar ajudar...
- Olha m’este, eu aqui afrontada c’u jantar e ele na palheta!
- Como?
- Ande lá, ande lá, onde posso ir?
- hmmm... a esta hora só mesmo em Coimbra, Lisboa ou Badajoz...
- E quem paga o táxi? Querem ver qu'o meu marido fica p’ra viúvo? Ó homem de Deus eu preciso d’um médico!
- E eu de férias...
- Havia d'eu tar aí que não precisava d’as pedir! Nem vossemecê nem o ministro!
- A senhora exalta-se por “dá cá aquela palha”!
- Se pedir muito eu dou-lha! A bem dizer, dou-lha a palha, os freios e a sela! Arre!
- Pi-pi-pi...
Tou xim!
Nota: E porque este post é improvável, introduzo aqui um instrumento ainda mais invulgar, o vibrafone. Para quem gosta de jaz este será um momento a aproveitar. Primeiro Gary Burton que esteve há pouco em Lisboa, depois Mike Mainieri num vibrafone sintetizado, segue-se Peter Appleyard para gozo dos puristas, não resisto a um vocal fabuloso com Leroy Stewart e, finalmente, um miúdo que toca o Voo da Abelha de Gershwin.
- Olhe, tou aqui à porta do Centro mas tá fechado?
- O Centro de Saúde?
- Acha qu'eu quer'o Recreativo ó criatura?
- Às 4 da manhã estão quase todos fechados minha senhora, mas em que povoação é que está?
- Povoação? Vossemecê tá'chamar povoação ó Fundão, a capital da fruta?
- Minha senhora, só estou a tentar ajudar...
- Olha m’este, eu aqui afrontada c’u jantar e ele na palheta!
- Como?
- Ande lá, ande lá, onde posso ir?
- hmmm... a esta hora só mesmo em Coimbra, Lisboa ou Badajoz...
- E quem paga o táxi? Querem ver qu'o meu marido fica p’ra viúvo? Ó homem de Deus eu preciso d’um médico!
- E eu de férias...
- Havia d'eu tar aí que não precisava d’as pedir! Nem vossemecê nem o ministro!
- A senhora exalta-se por “dá cá aquela palha”!
- Se pedir muito eu dou-lha! A bem dizer, dou-lha a palha, os freios e a sela! Arre!
- Pi-pi-pi...
Tou xim!
Nota: E porque este post é improvável, introduzo aqui um instrumento ainda mais invulgar, o vibrafone. Para quem gosta de jaz este será um momento a aproveitar. Primeiro Gary Burton que esteve há pouco em Lisboa, depois Mike Mainieri num vibrafone sintetizado, segue-se Peter Appleyard para gozo dos puristas, não resisto a um vocal fabuloso com Leroy Stewart e, finalmente, um miúdo que toca o Voo da Abelha de Gershwin.
Moments d’évasion
Il ne me semble pas que j’écrirai quelque chose rationnel, peut-être l’évasion des sentiments sur un papier blanc. J’essayerai d’écrire sans émotion dans une langue étrangère. Pourquoi ? Parce que je m’en fous qu’on ne le comprenne pas et, en plus, je ne sais pas écrire en français et ça, mes amies, ça sera amusant. Je regarde déjà les visages étonnés de ceux qui me lisent de temps en temps. Pas de problème, il faudra oublier toute cette bêtise.
On dit que le français est la langue de l’amour parce qu’elle semble plus subtile, plus élégante et douce dans sa prononciation. Alors, je vais profiter de cette musique pour faire une équation.
L’amour ce n’est pas égoïste ni un jeu d’orgueil, ce n’est pas le silence ou l’absence d’affection, ce n’est pas l’inquiétude ni le manque de courage, au contraire, l'amour c'est la recherche de l'autre sans opportunisme majeur que celui d'être heureux...
L’amour est vert, pas rouge!
Annotation: Et bien, vous pouvez maintenant faire les remarques sur mon français, après 10 années j’ai tout oublié!
On dit que le français est la langue de l’amour parce qu’elle semble plus subtile, plus élégante et douce dans sa prononciation. Alors, je vais profiter de cette musique pour faire une équation.
L’amour ce n’est pas égoïste ni un jeu d’orgueil, ce n’est pas le silence ou l’absence d’affection, ce n’est pas l’inquiétude ni le manque de courage, au contraire, l'amour c'est la recherche de l'autre sans opportunisme majeur que celui d'être heureux...
L’amour est vert, pas rouge!
Annotation: Et bien, vous pouvez maintenant faire les remarques sur mon français, après 10 années j’ai tout oublié!
terça-feira, outubro 03, 2006
Post-it dude
Está explicada a invenção do post-it. Evitam-se assim as confusões do dia-a-dia...
Apetecia-me algo
segunda-feira, outubro 02, 2006
Descubra as diferenças
Ambos divertem o público, no final da peça a tragicomédia melhora, nenhum é para levar muito a sério. A diferença entre ambos é que será muito difícil encontrar um substituto para o Mister Bean...
Hahahahahaha!
Hahahahahaha!
Brasil
A mulher de Lula pediu e obteve a nacionalidade italiana para dar, segundo ela, um futuro melhor aos seus filhos. Collor de Melo vem agora apoiar Lula na segunda volta das eleições. No Brasil leva-se o Carnaval muito a sério!
Aí galera! Escolha seu candidato!
Nota 1: Este post resultou de uma observação do Nuno Mota Pinto no Mar Salgado. O regresso há muito esperado do comandante ao barco que fundou.
Nota 2: adoro este vídeo da campanha eleitoral. Há mais aqui!
Nota 3: Descobri, por mero acaso, um blogue de uma portuguesa que vive na Suécia e que tem o Exacto linkado. Um espaço interessante e divertido.
Aí galera! Escolha seu candidato!
Nota 1: Este post resultou de uma observação do Nuno Mota Pinto no Mar Salgado. O regresso há muito esperado do comandante ao barco que fundou.
Nota 2: adoro este vídeo da campanha eleitoral. Há mais aqui!
Nota 3: Descobri, por mero acaso, um blogue de uma portuguesa que vive na Suécia e que tem o Exacto linkado. Um espaço interessante e divertido.
Letras
Por ser completamente diferente do que vi até hoje, por ter imensa força, por ser louvável, falo hoje de um blogue falado. Estúdio Raposa, um blogue de Luís Gaspar, espaço de poesia e prosa. A originalidade prende-se não só com a divulgação de grandes autores, "palavras de ouro", mas também com a de desconhecidos, "lugar aos outros". Quem sabe se não serão textos vossos?
domingo, outubro 01, 2006
Liberdade
Nenhuma expressão é editorialmente livre, ela será sempre censurada pela nossa consciência... o que se escreve é o que sobra!
Speechless!
Nota 1: Este post resultou de um comentário meu a um post do Miniscente.
Nota 2: e porque no Exacto se fala de liberdade, que tal verem a Wafa Sultan, psicóloga americano-árabe, num debate aceso na Al Jazeera? Uma mulher de coragem num tempo em que os homens baixam as calças!
Speechless!
Nota 1: Este post resultou de um comentário meu a um post do Miniscente.
Nota 2: e porque no Exacto se fala de liberdade, que tal verem a Wafa Sultan, psicóloga americano-árabe, num debate aceso na Al Jazeera? Uma mulher de coragem num tempo em que os homens baixam as calças!
Afectos
Há quem deles não fale por temer que estes traiam a independência que se ganhou em vida. Não será grande conquista, antes o reconhecimento de uma sociedade fria onde a pressão do dia-a-dia não dá margem para algo melhor do que o imediato, o breve, nada com maior continuidade do que um prazer passageiro.
Depois há aqueles que não os expressam por falta de ritmo, por não entenderem a cadência do outro. Pior do que não ter uma amizade é não a sentir quando dela se carece. A amizade obriga a cumplicidade e esta alimenta-se dos afectos nos tempos certos.
Um afecto não é carinho, esse pode vir quando dele menos se precisa. O afecto é uma dávida. Sabê-los dar e receber não é para todos, não, obriga a uma amizade sentida.
Sou um privilegiado!
Depois há aqueles que não os expressam por falta de ritmo, por não entenderem a cadência do outro. Pior do que não ter uma amizade é não a sentir quando dela se carece. A amizade obriga a cumplicidade e esta alimenta-se dos afectos nos tempos certos.
Um afecto não é carinho, esse pode vir quando dele menos se precisa. O afecto é uma dávida. Sabê-los dar e receber não é para todos, não, obriga a uma amizade sentida.
Sou um privilegiado!
sábado, setembro 30, 2006
Jura
(Prólogo - Ficção inspirada nos dois episódios que vi, mas que não retrata nenhuma situação vivida na telenovela que eu saiba. A estória da telenovela, essa, tem a sua fórmula. A partir de aqui será mais do mesmo, a receita repete-se e vem a monotonia, o desgaste do intelecto. Espero ter superado o original, mesmo sem cenas de sexo explícitas... a estória deixa no final uma dúvida, ou não, a interpretação será vossa. O cerne da ficção está na assunção da certeza, esta não é propriedade de ninguém, vivemos relações baseadas na confiança. A nobreza está em cumpri-la, o resto são "peanuts"! Por fim, procurei que a pontuação valorizasse o ritmo, que evidenciasse a ansiedade.)
Cheguei à praia com os primeiros raios de sol. A candura da areia batida pelo mar chão ainda era tolerável. Estendi a toalha e olhei demoradamente ao redor. Ninguém, teria por pouco tempo este paraíso só para mim. Deite-me na direcção do mar e deixei-me levar em pensamentos que me assolam quando a tranquilidade é soberana. A suavidade da areia conquistou-me pouco depois e, sem dar por isso, adormeci.
Um olá determinado fez-me regressar à luminosidade. Alguém se dirige para mim. Reconheço-lhe as feições, mas que raio, de onde o conheço? Cumprimentámo-nos e ele, sem ter perguntado, senta-se a meu lado. “Preciso de desabafar, pá!” ao que anuí com um movimento lânguido da cabeça acrescentando, “...aproveita, no estado em que estou posso ouvir tudo, duvido que me surpreendas...”, deitei novamente a cabeça e deixei-o à vontade.
“Sabes, namoro há mais de um ano o que em mim é um feito... um feito! Sinto-me pela primeira vez arrebatado”. Entreabri um olho para lhe fixar a expressão e, ao contrário das palavras, não vislumbrei nenhum rasgo de felicidade, bem pelo contrário, o ar era grave. Preparei-me para sofrer, pois mesmo o desfrutar do paraíso tem o seu preço.
“No início foi um mar de rosas, tudo era perfeito... mas pouco depois soube que ela se interessava por outro... amor mal resolvido, acho... apanhei-a em pequenas mentiras até ter encontrado um post-it esquecido com um telefone e um pequeno coração... uma merda... telefonei, claro, para confirmar a voz masculina... cabrão!”, mantive-me mudo, o cenário só podia piorar, “... mais tarde, não sou parvo, vi-lhe os SMS e lá estavam os do chibo, vários, todos insinuantes, alguns a combinar encontros, outros a recordá-los com paixão... foda-se!”, pensei entrar em coma mas não encontrei nenhum expediente rápido, “... investiguei e descobri que o gajo é de Lisboa, vive na Expo...”, para desanuviar disparei, “também eu, boa zona!”, ele não se ficou, “eu sei, eu sei...”, um arrepio gélido percorreu-me as costas, “... e acreditas que o sacana se encontrava com ela descaradamente em casa a meio do dia, vi-os...”, aqui tive de o interromper, “e abordaste-os?”, “quem, eu, nunca, a vingança serve-se fria, não achas?”, abri novamente os olhos, o olhar dele era penetrante, quase inquisitório, mas não demonstrei qualquer temor.
Os meus pensamentos voavam, quem seria este tipo, eu sou livre e não nego aventuras mas quem seria a gaja, muitas dúvidas sem resposta, tudo isto interrompido pela confissão, “... os gajos começaram a ganhar confiança e ela chegava cada vez mais tarde a casa, às vezes depois da meia-noite, as desculpas eram as mesmas, trabalho e mais trabalho, depois foram os fins-de-semana, um dia resolvi segui-los...”, não aguentei, “... mas aturaste essa merda?”, “aguenta, vais perceber, o gajo tinha um alfa vermelho, o típico carro dos pintas...”, interrompi-o novamente, “mas, espera lá, eu tenho um também...”, “eu sei, eu sei, mas não é isso, é que o gajo levou-a para o Algarve, foram para um SPA, sacanas, e eu fiquei à espera para rebentar com aquela merda toda!”, timidamente perguntei-lhe, “... mas estamos no Algarve, eles estão cá?”, o silêncio parecia agora uma faca aguda que cortava o ar, “... claro, estão nesta praia!”, sentei-me num movimento único como se uma mola me tivesse impulsionado, “porra, o que queres insinuar?”, ele sorriu, “... de quem é essa toalha ao teu lado?”, por momentos senti-me no twilight zone, “... qual toalha, só aqui está a minha!”, ele tornou a sorrir, “... vês, não tens nada a temer!”, senti-me a explodir, “mas de onde nos conhecemos?!”, a gargalhada foi violenta, cheia, como se estivesse à espera deste momento para desfrutar e, levantando-se, concluiu, “... não nos conhecemos, por isso desabafei. Fica bem!”.
Vio-o afastar-se até a silhueta desaparecer no areal, respirei fundo, tentava perceber o que se passara, a Lígia, essa, dormia ainda no hotel, com quem sonharia?
Ela a gozar o prato, ele com cara de enfiado... não, ainda não...
Se os meus amigos fossem semelhantes aos da telenovela Jura, juro que mudava de vida!
Nota 1: a pesquisa da foto da Jura foi educativa. Por incrível que pareça já há blogues com vídeos da telenovela... a pagantes. Deve andar por aí muita gente carente...
Nota 2: não vejo telenovelas, dão-me tédio; na televisão prefiro ver filmes (de livros que ainda não li, o inverso é geralmente doloroso), séries (Sopranos e CSI), telejornais (os da SIC notícias a más horas), debates (o prós e contras), documentários (biográficos, natureza, etc.), comédia (o Jay Leno que adoro), futebol (competições europeias) e algum cinema animado (raro, sou apaixonado por BD). Dispenso igualmente os analistas (Marcelo, Portas, Vitorino, Rogeiro e Sousa Tavares) por não gostar de quem de tudo fala, mas que nem de tudo sabe. Não critico os que gostam de Soaps, não são piores do que eu, mas sou assim. Contudo, não deixei de ver alguns episódios das novelas da moda, Jura e L Show. A primeira por ser um modelo arriscado que, na busca de audiências, retrata uma franja da sociedade a viver a vida pelo desejo. A segunda por apresentar uma visão das mulheres que geralmente está arredada do nosso quotidiano e ser, assim, uma realidade insondável. Gostava de saber o que pensam destas telenovelas, se é que as viram.
Nota 3: e porque o fim-de-semana promete, gatos e cães segundo os anglo-saxões, deixo-vos os Supertramp.
Cheguei à praia com os primeiros raios de sol. A candura da areia batida pelo mar chão ainda era tolerável. Estendi a toalha e olhei demoradamente ao redor. Ninguém, teria por pouco tempo este paraíso só para mim. Deite-me na direcção do mar e deixei-me levar em pensamentos que me assolam quando a tranquilidade é soberana. A suavidade da areia conquistou-me pouco depois e, sem dar por isso, adormeci.
Um olá determinado fez-me regressar à luminosidade. Alguém se dirige para mim. Reconheço-lhe as feições, mas que raio, de onde o conheço? Cumprimentámo-nos e ele, sem ter perguntado, senta-se a meu lado. “Preciso de desabafar, pá!” ao que anuí com um movimento lânguido da cabeça acrescentando, “...aproveita, no estado em que estou posso ouvir tudo, duvido que me surpreendas...”, deitei novamente a cabeça e deixei-o à vontade.
“Sabes, namoro há mais de um ano o que em mim é um feito... um feito! Sinto-me pela primeira vez arrebatado”. Entreabri um olho para lhe fixar a expressão e, ao contrário das palavras, não vislumbrei nenhum rasgo de felicidade, bem pelo contrário, o ar era grave. Preparei-me para sofrer, pois mesmo o desfrutar do paraíso tem o seu preço.
“No início foi um mar de rosas, tudo era perfeito... mas pouco depois soube que ela se interessava por outro... amor mal resolvido, acho... apanhei-a em pequenas mentiras até ter encontrado um post-it esquecido com um telefone e um pequeno coração... uma merda... telefonei, claro, para confirmar a voz masculina... cabrão!”, mantive-me mudo, o cenário só podia piorar, “... mais tarde, não sou parvo, vi-lhe os SMS e lá estavam os do chibo, vários, todos insinuantes, alguns a combinar encontros, outros a recordá-los com paixão... foda-se!”, pensei entrar em coma mas não encontrei nenhum expediente rápido, “... investiguei e descobri que o gajo é de Lisboa, vive na Expo...”, para desanuviar disparei, “também eu, boa zona!”, ele não se ficou, “eu sei, eu sei...”, um arrepio gélido percorreu-me as costas, “... e acreditas que o sacana se encontrava com ela descaradamente em casa a meio do dia, vi-os...”, aqui tive de o interromper, “e abordaste-os?”, “quem, eu, nunca, a vingança serve-se fria, não achas?”, abri novamente os olhos, o olhar dele era penetrante, quase inquisitório, mas não demonstrei qualquer temor.
Os meus pensamentos voavam, quem seria este tipo, eu sou livre e não nego aventuras mas quem seria a gaja, muitas dúvidas sem resposta, tudo isto interrompido pela confissão, “... os gajos começaram a ganhar confiança e ela chegava cada vez mais tarde a casa, às vezes depois da meia-noite, as desculpas eram as mesmas, trabalho e mais trabalho, depois foram os fins-de-semana, um dia resolvi segui-los...”, não aguentei, “... mas aturaste essa merda?”, “aguenta, vais perceber, o gajo tinha um alfa vermelho, o típico carro dos pintas...”, interrompi-o novamente, “mas, espera lá, eu tenho um também...”, “eu sei, eu sei, mas não é isso, é que o gajo levou-a para o Algarve, foram para um SPA, sacanas, e eu fiquei à espera para rebentar com aquela merda toda!”, timidamente perguntei-lhe, “... mas estamos no Algarve, eles estão cá?”, o silêncio parecia agora uma faca aguda que cortava o ar, “... claro, estão nesta praia!”, sentei-me num movimento único como se uma mola me tivesse impulsionado, “porra, o que queres insinuar?”, ele sorriu, “... de quem é essa toalha ao teu lado?”, por momentos senti-me no twilight zone, “... qual toalha, só aqui está a minha!”, ele tornou a sorrir, “... vês, não tens nada a temer!”, senti-me a explodir, “mas de onde nos conhecemos?!”, a gargalhada foi violenta, cheia, como se estivesse à espera deste momento para desfrutar e, levantando-se, concluiu, “... não nos conhecemos, por isso desabafei. Fica bem!”.
Vio-o afastar-se até a silhueta desaparecer no areal, respirei fundo, tentava perceber o que se passara, a Lígia, essa, dormia ainda no hotel, com quem sonharia?
Ela a gozar o prato, ele com cara de enfiado... não, ainda não...
Se os meus amigos fossem semelhantes aos da telenovela Jura, juro que mudava de vida!
Nota 1: a pesquisa da foto da Jura foi educativa. Por incrível que pareça já há blogues com vídeos da telenovela... a pagantes. Deve andar por aí muita gente carente...
Nota 2: não vejo telenovelas, dão-me tédio; na televisão prefiro ver filmes (de livros que ainda não li, o inverso é geralmente doloroso), séries (Sopranos e CSI), telejornais (os da SIC notícias a más horas), debates (o prós e contras), documentários (biográficos, natureza, etc.), comédia (o Jay Leno que adoro), futebol (competições europeias) e algum cinema animado (raro, sou apaixonado por BD). Dispenso igualmente os analistas (Marcelo, Portas, Vitorino, Rogeiro e Sousa Tavares) por não gostar de quem de tudo fala, mas que nem de tudo sabe. Não critico os que gostam de Soaps, não são piores do que eu, mas sou assim. Contudo, não deixei de ver alguns episódios das novelas da moda, Jura e L Show. A primeira por ser um modelo arriscado que, na busca de audiências, retrata uma franja da sociedade a viver a vida pelo desejo. A segunda por apresentar uma visão das mulheres que geralmente está arredada do nosso quotidiano e ser, assim, uma realidade insondável. Gostava de saber o que pensam destas telenovelas, se é que as viram.
Nota 3: e porque o fim-de-semana promete, gatos e cães segundo os anglo-saxões, deixo-vos os Supertramp.
Finório
Hugo Chávez não foi inocente na utilização do outdoor com José Sócrates. São muitos os eleitores de origem portuguesa...
Há quem viva da política...
Há quem viva da política...
sexta-feira, setembro 29, 2006
Outono
No Outono caem as folhas para apreciarmos melhor o tronco...
Elsa Benitez
Nota 1: e porque aqui também se fala de coisas sérias, fica a referência para o Memórias do Cárcere, um blog que vale muito a pena ver. E quem lá for que o leia com o cuidado e carinho que o tema merece, é da vida real que ali se fala, da dura, daquela que nunca admitimos para nós próprios nem nos nossos piores pensamentos. E é nesses momentos que os homens se transcendem, não há falta de liberdade que não desperte a esperança. Para eles, desejo-lhes a maior sorte do mundo!
Nota 2: se lerem este post no trabalho, desliguem as colunas!
Elsa Benitez
Nota 1: e porque aqui também se fala de coisas sérias, fica a referência para o Memórias do Cárcere, um blog que vale muito a pena ver. E quem lá for que o leia com o cuidado e carinho que o tema merece, é da vida real que ali se fala, da dura, daquela que nunca admitimos para nós próprios nem nos nossos piores pensamentos. E é nesses momentos que os homens se transcendem, não há falta de liberdade que não desperte a esperança. Para eles, desejo-lhes a maior sorte do mundo!
Nota 2: se lerem este post no trabalho, desliguem as colunas!
Predição
Estão criadas as condições para a Sonae.com tomar conta da PT. Não poderá ficar com todos os activos, mas convenhamos que também não os queria. A razão maior prende-se com a viabilidade da Optimus que, depois de fundida com a TMN, passará a ser o maior operador de telecomunicações móveis do País. Não podendo fazer crescer a sua base instalada de clientes, restava-lhe comprar outro operador.
O negócio foi bem montado. A operação no Brasil foi negociada à partida, ficando este talhão para a Telefónica da nossa vizinha Espanha que assim solidifica a sua posição na América do Sul. A PTM (multimédia), a TV Cabo e a PT Comunicações (rede cobre) serão provavelmente alienadas a outros investidores. Paes do Amaral e João Pereira Coutinho não precisaram de lançar contra-OPAs para obter o que desejam. De facto, não faria sentido lançar uma operação que aumentaria o preço das acções, mas sim chegar a acordos que muito provavelmente já estarão assinados. Um deles ficará com a PTM, o outro com uma das redes, cabo ou cobre. Tendo, ainda, a Sonae de vender os produtores de conteúdos, acredito que venham a alienar a TV Cabo uma vez que podem fundir a PT Comunicações com a Novis. Assim, arrisco prever que a PTM irá para o João Pereira Coutinho e a TV Cabo para o Paes do Amaral.
Com o desmantelamento da PT e a alienação de grande parte dos seus activos, Belmiro fará um grande negócio sem ter de desembolsar muito. Espero que no final ganhe o consumidor, tanto no preço como na qualidade de serviço.
O rosto de um empresário que arrisca!
O negócio foi bem montado. A operação no Brasil foi negociada à partida, ficando este talhão para a Telefónica da nossa vizinha Espanha que assim solidifica a sua posição na América do Sul. A PTM (multimédia), a TV Cabo e a PT Comunicações (rede cobre) serão provavelmente alienadas a outros investidores. Paes do Amaral e João Pereira Coutinho não precisaram de lançar contra-OPAs para obter o que desejam. De facto, não faria sentido lançar uma operação que aumentaria o preço das acções, mas sim chegar a acordos que muito provavelmente já estarão assinados. Um deles ficará com a PTM, o outro com uma das redes, cabo ou cobre. Tendo, ainda, a Sonae de vender os produtores de conteúdos, acredito que venham a alienar a TV Cabo uma vez que podem fundir a PT Comunicações com a Novis. Assim, arrisco prever que a PTM irá para o João Pereira Coutinho e a TV Cabo para o Paes do Amaral.
Com o desmantelamento da PT e a alienação de grande parte dos seus activos, Belmiro fará um grande negócio sem ter de desembolsar muito. Espero que no final ganhe o consumidor, tanto no preço como na qualidade de serviço.
O rosto de um empresário que arrisca!
Mundo islâmico
Num momento em que se continua a insistir na questão israelo-palestiniana como o paradigma do mal, vale a pena ler este texto e contabilizar as mortes que resultaram de conflitos recentes entre árabes. Milhões, uma barbárie! Os Media, esses, andam mais entretidos em perseguir os judeus, vá-se lá perceber porquê?
Esta mulher prepara-se para morrer por lapidação! O Irão é exemplar...
Quanto ao ladrão e à ladra, decepai-lhes a mão como castigo de tudo quanto tenham cometido; é um exemplo que emana de Deus porque Deus é Poderoso, Prudentíssimo (Corão 5:38). Aquele que depois da sua iniquidade se arrepender e se emendar, saiba que Deus o absolverá porque é Indulgente, Misericordiosíssimo (Corão 5:39).Vida por vida, olho por olho, nariz por nariz, orelha por orelha, dente por dente e as retaliações tais e quais; mas quem indultar um culpado, isto lhe servirá de expiação. Aqueles que não julgarem conforme o que Deus tem revelado serão iníquos (Corão 5:45). Este último versículo tem paralelo no Antigo Testamento, as bases são as mesmas no essencial. Felizmente, o Novo Testamento adocica o Antigo.
Ablação do clitóris no Sudão...
Quanto àquelas dentre vossas mulheres que tenham incorrido em adultério, apelai para quatro testemunhas dentre os vossos e, se estas o confirmarem, confinai-as em suas casas até que lhes chegue a morte ou que Deus lhes trace um novo destino (Corão 4:15). E àqueles dentre vós que o cometerem (homens e mulheres), puni-os; porém, caso se arrependam e se corrijam, deixai-os tranquilos porque Deus é Remissório, Misericordiosíssimo (Corão 4:16).
Nota: deixo-vos este link para meditar sobre várias atrocidades do mundo islâmico. O meu fito não é persecutório. Pretendo tão-somente que tirem ilações sobre a nossa forma de vida, se a devemos defender, se valerá a pena falarmos de direitos humanos.
Esta mulher prepara-se para morrer por lapidação! O Irão é exemplar...
Quanto ao ladrão e à ladra, decepai-lhes a mão como castigo de tudo quanto tenham cometido; é um exemplo que emana de Deus porque Deus é Poderoso, Prudentíssimo (Corão 5:38). Aquele que depois da sua iniquidade se arrepender e se emendar, saiba que Deus o absolverá porque é Indulgente, Misericordiosíssimo (Corão 5:39).Vida por vida, olho por olho, nariz por nariz, orelha por orelha, dente por dente e as retaliações tais e quais; mas quem indultar um culpado, isto lhe servirá de expiação. Aqueles que não julgarem conforme o que Deus tem revelado serão iníquos (Corão 5:45). Este último versículo tem paralelo no Antigo Testamento, as bases são as mesmas no essencial. Felizmente, o Novo Testamento adocica o Antigo.
Ablação do clitóris no Sudão...
Quanto àquelas dentre vossas mulheres que tenham incorrido em adultério, apelai para quatro testemunhas dentre os vossos e, se estas o confirmarem, confinai-as em suas casas até que lhes chegue a morte ou que Deus lhes trace um novo destino (Corão 4:15). E àqueles dentre vós que o cometerem (homens e mulheres), puni-os; porém, caso se arrependam e se corrijam, deixai-os tranquilos porque Deus é Remissório, Misericordiosíssimo (Corão 4:16).
Nota: deixo-vos este link para meditar sobre várias atrocidades do mundo islâmico. O meu fito não é persecutório. Pretendo tão-somente que tirem ilações sobre a nossa forma de vida, se a devemos defender, se valerá a pena falarmos de direitos humanos.
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