Gosto do social, de partilhar ideias e emoções em ambientes onde os tabus ficam à porta de quem nos convida. São estes momentos que ficam, viagens por lugares de outros também. Partilham-se memórias, abrigam-se novas descobertas, e nos sorrisos sinceros firmam-se amizades que o tempo guardará; as tristezas também, e será nelas que a cumplicidade se recolhe. Um homem é feito de pequenos mundos.
Estes rituais têm as idiossincrasias próprias de um povo indulgente e afável. Tudo o que envolva alimento é disso prova. Insiste-se demais como sinal de generosidade pois a recusa não é firme, tão-somente espera o momento para que a humildade seja vencida. E esta negociação entre o “mais um pouco?” e o “obrigado, estava óptimo!” acaba por nos acompanhar na vida e fazer de nós mais titubeantes do que aquilo que o mercado nos exige.
Vai uma torradinha?
O chá na China é quase tão antigo como esta milenar civilização, remontando a 2737 a.C. as primeiras notícias sobre esta bebida, resultante da infusão de plantas. Era então uma preciosa substituta da água potável. Isto porque este último bem era extremamente escasso naquele país do extremo oriente. Logo, as infusões que se faziam com a água, para receber as plantas aromáticas, eliminavam as bactérias e com elas os perigos de epidemias.
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