segunda-feira, dezembro 29, 2003

Pantheon esquecido

Vital Moreira, homem de inegável inteligência, vem chamar “coimbrinhas” aos meus “amigos” do Mar Salgado, numa análise à Lusa Atenas que é, tal como ela, redutora. Seria difícil, contudo, encontrar alguém a quem o epíteto “coimbrinha” melhor se aplicasse; de facto, teve influência e não foi Vital para o burgo. Não me recordo de nada, mesmo nada, que lhe faça jus ao perpetuar da cidade. Se estiver em erro redimo-me, mas duvido! Fica-nos o cientista ...
Estando eu emigrado em terras de mouriscos tenho o privilégio de poder olhar de forma despojada a velha universidade; sim, porque o resto é hospital e paisagem. Não posso, assim, estar mais em sintonia com o Filipe Nunes Vicente que coloca com melhor mote a questão de Coimbra.
Já tentei em posts anteriores lançar esta discussão, sem sucesso, pois é mais fácil falar dos problemas do que encontrar as soluções. Coimbra não quis ser Salamanca (universidade prima inter pares) nem Valência (terceira cidade). Construiu para si um Pantheon com paredes espelhadas; assim, os lentes podem olhar ao redor e ver a sua imagem replicada até ao infinito. Cá fora o mundo gira.

Mesmo esta interrogação tem solução!

Tenho desde o início do blog um link a “Coimbra capital da Cultura”; o link e o evento foram pouco visitados (show me the money!)

Nota: O professor Vital Moreira respondeu-me com elevação e em privado. Por tal chapelada faço aqui a minha vénia.

Sem comentários: