Serei assíndeto, penso, não, nunca, detesto, gaguejo! Pontuações e conjunções e certezas e dúvidas e comentários. O Exacto é polissíndeto e não e nunca e detesto e repito-me! Vírgulas e conjunções, como viver sem elas, maldito anacoluto que me atormentas. Ausências e presenças, as antíteses são frequentes nestas paragens. Ah! Ah! Ah! Pois são, diz a onomatopeia. Ouço-a nos meus ouvidos a segredar, “pleonasmo”! Antes ouvi-la com os olhos remói o oxímoro. Esquece-os; chora e ri, afaga-me a sinestesia, mas escreve com emoção! Ele é íntimo, ele é música, ele é cinema, ele é poesia, ele é o que é, acrescenta a minha amiga anáfora, agora sim, sinto o ritmo. “E vocês, sentem-no?”, nada como um bom apóstrofo para ouvir os leitores. Esses, que me acompanham as noites, que riem onde canto e choram onde sofro, que fecham a elipse em comentários agridoces. Imagino o Exacto a povoar sonhos de outros, qual antonomásia de um João qualquer que um dia, por impulso, escreveu. O Exacto é o João, e este aquele, numa esquizofrénica metonímia. Será hipérbole, ironia, ninguém sabe. Não procuro a metáfora mas sim a silepse sem o subterfúgio dos eufemismos. Afinal, tudo isto não passa de uma prosopopeia. Cansei-me das alegorias, boa-noite!
Tenho uma mão de leitores imbatível! Vais a jogo?
Reli o post ... o Quinta do Carmo deve ter ajudado! Os amigos que me perdoem, os outros que o releiam!
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