Caro De Direita, só hoje tenho oportunidade, e breve, de lhe responder. Antes de mais quero felicitá-lo pelo discurso do Durão que, embora pouco eloquente, serviu para anular o argumentário revisteiro do Ferro. "Zangaram-se as comadres e souberam-se as verdades" e, para espanto meu, ficou sabido e não negado que para a fixação em Portugal da Agência Europeia para a Segurança Marítima o Guterres oferecia o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência. Soubémos também que esta agência vai ficar em Lisboa; maldita macrocefalia que teima em acentuar as diferenças. Num País com mais de 2.000 institutos públicos e direcções quantos estarão fora de Lisboa?
Mas vamos ao que interessa! Li o seu post e continuo na ignorância.
Primeiro o jornalista do Público dava informação imprecisa, depois a explicação era precisa mas incompleta, afinal em que ficamos?
Reproduzo uma passagem do Diário Económico que sibilinamente ignora e que reza assim “Segundo os dados ontem divulgados pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO), numa base comparável, o saldo da execução orçamental aumentou 29,2% para os -6,79 mil milhões de euros, contra os -5,26 mil milhões de euros registados entre Janeiro e Novembro de 2002” e, como se vê, está conforme com o que o Público editou. Quanto ao valor do défice sabemos que em matéria contabilística podemos fazer as contas que quisermos; reconhece que vender património para tapar a dívida compromete tanto o futuro como gastar o que não se tem; no fim do dia ficamos mais pobres.
Lemos ainda no DE que a despesa aumentou e que a receita caiu. Enfim, a culpa ao fim de 2 anos de legislatura é da pesada herança, que a há, mas que já cansa; durante quanto tempo deve um pai negar o filho?
Separa-nos o facto de eu não encontrar desculpas na política do Durão nem dos seus antecessores para tal descalabro. Encontro as razões, não as desculpas!
Lanço-lhe um repto e a quem mais quiser pensar, como fazer Portugal?
Que problemas temos? Quais são as estratégias para criar valor?
Faites vos jeux!
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