quinta-feira, outubro 26, 2006

Polémica

Confesso que a razão me aconselha a defender a despenalização do aborto, contudo a emoção diz-me o contrário. Penso que não há soluções óptimas que satisfaçam tudo e todos, acho que este é um desses casos. Não sou fundamentalista, aliás, nem tenho uma posição firme nesta matéria como em tantas outras. E vocês, o que defendem?


13 comentários:

Miguel disse...

João,

Eu defendo o sim!
Acho que é a melhor opção possivel!
E a opinião geral é também SIM!

Basta veres o meu pequeno referendo aqui:

http://umsonhochamadomatilde.blogspot.com/2006/10/tshirt-da-semana_15.html

Bjks da matilde

PS: Amanhã há mais noticias!
Passa n´A Minha Matilde!

Anónimo disse...

olá!
vim aki conhecer o teu blog e gostei... e qt ao aborto eu sou a favor do aborto pois nao me acredito que nenhuma mulher faça um aborto de animo leve... qd o tem de fazer é por uma razao mt forte mas mesmo mt forte... e acho que a mulher tem o direito de poder dicidir sobre o seu corpo e depois nao ser obrigada a ir a espanha , pagar um dinheirao e correr serios riscos de vida...
bjs

Unknown disse...

SIM

Sem dúvida o sim à decisão da mulher, do casal, de todos.

Não sou daqueles que pensam que se houver despenalização vão todos começar a correr para abortar, mas de certeza que quem o desejar fazer será bem acompanhado, quer antes (na tomada de desição) como durante (muito importante) e depois (também muito importante).

marinheiroaguadoce a navegar

Anónimo disse...

A mulher tem o direito de decidir (e o homem, também?), de ser aconselhada, de ser acompanhada por especialistas, seja qual for a sua decisão.

"(...)nao me acredito que nenhuma mulher faça um aborto de animo leve", uma mulher de 32 anos, independente a todos os níveis engravida de um homem casado e decide fazer um aborto porque os pais dela iriam ficar muito envergonhados...
Será que se tivesse tido aconselhamento devido, tê-lo-ia feito? Não sei. Só sei que esteve às portas da morte e nunca mais pôde engravidar.

Anónimo disse...

Sim - mas o mais cedo possível!
Não - a partir de determinado tempo de gestação... isso seria uma barbaridade!
FakeBarbie

Haddock disse...

Despenalização, já!!! Não tenho ponta de dúvida. O problema é que o problema não é só esse. O problema é também a miséria que se passa no nosso SNS relativamente a casos de fetos com malformações que só são - incompetentemente - detectadas ou, pior do que isso, comunicadas aos progenitores quando já expirou o prazo legal para a interrupção (esta lícita) da gravidez.

Francis disse...

Não acredito que qualquer mulher faça um aborto de ânimo leve. Defendo a despenabilização porque considero o aborto um mal menor.
Uma uma questão, como dizes, polémica e que jamais agradará a gregos e troinanos.

Anónimo disse...

O SIM, é claro! Não admito que a liberdade dos outros interfira com a minha. As pessoas que são contra, têm todo o direito de o ser. Mas não têm o direito de comandar a vida de quem pensa e sente de forma contrária! Cada um sabe de si e deve exercer o direito de escolha! Quem é contra não o faz, logo, a sua opinião conta. Deixem que cada um decida e pense por si.
É uma questão de LIBERDADE.

João Mãos de Tesoura disse...

Nota: como todas as opiniões são iguais, eu direi que concordo convosco. Contudo, ficam em aberto as questões. Todos vocês defendem o direito das mães a decidir ou não pelo aborto. E quem decide pelo feto? E qual o papel do Pai?

João Mãos de Tesoura disse...

alfinete: sorte de principiante! :) O prazer foi mútuo. Apareçam sempre.
Grande abraço

desculpeqqc disse...

A questão é tão simples, que fico-me hoje apenas pelo sim no comentário.

João Mãos de Tesoura disse...

lfm: é bom termos convicções, evitam as indecisões. Eu vou votar Sim, certamente, mas engulo um sapo! A minha emoção vai sangrar. Sou o que sou e não o vou negar devido a uma causa.
Abraço, volta sempre

Anónimo disse...

SIM ! Obviamente...
Por várias razões que, quanto a mim podiam ser evitadas e que não vou enumerar. Mas há uma que quase nunca oiço alguém falar. Enquanto a mulher for a unica penalizada por abortar a criminalização é sempre injusta. Uma mulher não engravida sozinha excepto em casos de inseminação artificial. De uma vez por todas é necessário não só considerar o papel do Pai, seja durante a gravidez ou opção de aborto, como também como progenitor capaz e absolutamente competente para assumir a custódia dos filhos e esquecer de uma vez por todas a preferencia que a lei dá às mulheres. Desculpa o calor. :-)