Sai-se de Portugal e muda-se o paradigma. Só isso dispensa a necessidade da primeira semana para alheamento do dia-a-dia. Sou assim, aqui no burgo demoro mais tempo a desligar. A arte reside na capacidade de nos mantermos afastados até ao momento da chegada sem o peso do dia de amanhã.
E se a escolha for bem feita teremos poucas hipóteses de encontrar o colega, o vizinho ou um conhecido que se espera não estar ali. Depois não levamos o telemóvel. Telefonamos nós porque quem cá fica não precisa de interromper o nosso deleite. Se for chatice adia-se e se for prazer ignora-se, afinal já estamos no paraíso!
A companhia, essa, ficará indelevelmente ligada ao destino. E em matéria de memórias as férias serão sempre a matriz, e tudo o resto gravitará à volta delas bem ao contrário da vida.
Em férias sou miúdo ...

E o teu destino qual é?
Sem comentários:
Enviar um comentário