Na sala a algazarra era grande. A comida acabara-se e restava o vinho, a rodos! Uns de pé, outros sentados e a música seguia a bom ritmo, não faltava mesmo o ecrã onde se projectavam as letras, e que letras. Bocage teria corado, eu não! Cantei também, bem alto, que a letra permitia desafinanços!
Olharam-nos desconfiados, claro, pela pinta ou éramos modelos da Osklen ou membros da PJ. Escolheram o mais difícil, seríamos da PJ! Depois apresentei-me. Exacto, João Mãos de Tesoura? Quem era este? Não fosse a Gotinha reconhecer-me e teria saído dali de rastos ... nem que para isso me socorresse do vinho!
Passadas as apresentações, mais tarde em detalhe pela Gotinha “elle même” (oh! meus amigos ... o Goto que me perdoe!), sentei-me junto da Karla Vainessa que “mui gentilmente” me foi dando conta do acontecimento.
Falaram em pagar, que éramos todos solidários. Fiz sinal ao Vasco, levantei-me e disse algo brilhante ou nem por isso, mas deixaram-nos ir não sem antes assinar um poema declamado com ardor pelo Orca.
Gostei do que vi; há muitos condóminos que se conhecem pior, afinal era mesmo real, cada vez gosto mais disto!
- São Rosas, senhor!
- Bem vejo ...
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Consegui a muito custo esta foto da São. Lá no fundo, lá no fundo, não passa de uma tímida, percebe-se bem porquê! Dá Deus nozes ...
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