Vivemos tempos difíceis. A informação chega-nos sem ser filtrada, de rompante, como se pudéssemos absorver tudo e daí tirar razão. Os valores confundem-se tal a disparidades de comportamentos e na força da notícia queremos viver depressa, como se a esperança de vida fosse breve, mas não o é. Só a memória é curta e assim continuará. Foi neste tempo de mudança e acervo que o Papa morreu. Deixou-nos o legado de um grande líder com virtudes e defeitos. Foi responsável pela aproximação a diferentes credos, principalmente monoteístas, e conservou intocável a estrutura da igreja tal como a conhecíamos antes. Contudo, manteve o conservadorismo da doutrina (ler o post “O Papa morreu – com adenda” no Pé de Meia) e se a palavra soava doce, ela nunca deixou de ser restrita. Mas, acima de tudo, pediram a este homem que liderasse uma organização universal com 2000 anos de história e que, simultaneamente, fosse o exemplo entre os exemplos. Ele consegui cumprir as duas tarefas; desumano, mesmo para um polaco rijo. E como será o Mundo depois dele, o que se espera nos países ocidentais. O tal nível de informação irá sendo progressivamente transformado em conhecimento e a sabedoria libertará os espíritos. Caminhamos para um Mundo mais espiritualizado, onde a Fé sobressairá acima dos credos. O homem vive do transcendente, mas necessita libertar-se dos espartilhos dos dogmas pois Deus está aí para todos, o que quer que ele seja.
Eu sei que ele é bom e isso chega-me...
Em tempos meditei aqui... eu e Deus, uma conversa a 2...
Nota: detesto emails em cadeia com grandes pensamentos e que nos pedem para reenviar, não gosto que me impinjam verdades; assim, não entendam este post como evangelização minha, não o é, preciso no entanto de pensar nas coisas e esta partilhei-a convosco.
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