Tu que pensas que és gente, que me olhas de soslaio como se o teu olhar pudesse classificar, tu, ignóbil verme que de baixo queres parecer em cima, tu, sempre tu, tens na gramática o que a vida te ofereceu em ignorância, tu, ó sábio que por tudo e por nada opinas, tu que me olhas como se me pudesses reprimir, tu, ó pobre rejeição de todos e dos demais, tu, devasso de ideias e de sucessos, deixo-te com o olhar, tu, só, e de mim recordarás o que agora vês, tu, e se disso aproveitares uma parte saberás, tu, que não eras tu quem olhava...
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