quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Agir

Vivemos tempos de globalização, em que a informação imediata nos chega de chofre sem apelo nem agravo. São tempos simples estes em que se prefere o imediato, o fácil. Poucos são aqueles que pensam na vida, menos ainda os que fazem dela algo que perdure mais do que a fruição das coisas.
Temos o privilégio de ter nascido no Ocidente onde, ao longo de milénios lutados, diferentes credos e a consciência do homem permitiram construir as raízes de valores que hoje reconhecemos como inquestionáveis.
O mundo oferece-nos a diferença, a possibilidade de nos maravilharmos com hábitos e costumes de povos que se adaptaram a naturezas distintas, mas igualmente belas. Não devemos ocidentalizar ninguém, a diversidade é a nossa maior riqueza. Contudo, por sermos mais livres, temos a obrigação de globalizar os direitos do homem, porque um semelhante merece a mesma dignidade independentemente da sua sorte. Só assim caminhamos para um mundo melhor. Chamem-me utópico, mas se este sonho se perder só restará de nós a memória de um fotógrafo, fria e impotente!



Castigo infligido a uma criança no Irão! Speechless!

5 comentários:

João Mãos de Tesoura disse...

Este é um post polémico. Não foi fácil para mim publicá-lo. Infelizmente as consciências só se fazem quando as sentimos... e esta senti-a, muito!

Cerejinha disse...

Polemico,dizes bem!Muito polemico, ate.
No entanto nao deixa de fazer pensar, ainda mais com toda a polemica em torno de umas ditas gravuras que circulam por todo o lado.

PS- Aquele "gaijo" merecia que lhe fizessem o mesmo, mas proporcionalmente teriam de la colocar um tractor!
(Desculpa a falta de acentos, mas este teclado nao os tem...desvirtua a escrita, bem sei, mas nao ha como contornar a situacao)

Thiago Forrest Gump disse...

Tentei comentar este post mas nem consigo.



Sorry! :(

Ivone Medeiros disse...

realmente este post não tem comentário possivel, é simplesmente horrivel o que fizeram ao miúdo, se pensam que é assim que se deve ensinar as crianças, vão chegar longe não haja dúvida (estava a ser irónica).
Desculpa mas ainda estou capaz de fazer o mesmo ao pai ou lá quem seja o homem.

João Mãos de Tesoura disse...

A todos: não tenho mais comentários do que o que escrevi! Não consigo! Há horrores que prefiro não revisitar! Desculpem!