Chão que piso e conheço,
leito onde sonho e adormeço,
chão de alegrias e tormentos,
ervas e outros momentos,
chão fruto de rasgos e sementes,
tempos passados, indiferentes,
chão só onde descanso,
mar tranquilo e manso,
chão que me tens e me levas,
destino que vagueia às cegas;
Um dia serei chão, um dia,
não hoje ou amanhã,
a memória há-de esquecer
que fui homem ou pó,
serei chão para outros, só!
Boa Páscoa!
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