terça-feira, março 15, 2005

Atlântida

Entre os meus leitores tenho uma poetisa brasileira que acabou de publicar um livro. Como sempre os temas rodam à volta do amor, do sensual e do íntimo. Por desafio dela escrevi um de rajada, vale o que vale, nem poema será...


Atlântida

Num gesto só, num jeito meu
segurei teu lábio, tua carne,
e devagar enlacei, Romeu
sentiste no pulsar que não engana,
não era prazer nem amor,
era só falta de ar, esgana,
quem beija assim
não é homem nem mulher;
ninguém é assim,
nem cama,
nem ama.


Dizem que a Atlântida está perdida nos Açores...

Alguém me mande parar ou ainda tenho de regressar à medicação... Evon tadenã ofalt ava!


Uma imagem destas merece uma música assim!


_

Sem comentários: