Não há mulher que não opine sobre o estado de espírito de um homem; bastam-lhe uns meros minutos para traçar o mapa astral, descobrir as maleitas que o enfermam, determinar o seu nível social , precisar se é impaciente ou atento, sentimental ou indiferente. Até aqui tudo bem; pior, bem pior, é o desejo incontido de oferecer a prescrição. E como o aviso é gratuito, tomam-se por boas samaritanas e ditam do alto da intuição feminina o diagnóstico redutor para o paciente envergonhado! A essas digo-lhes que sim, deixo-as com a ilusão do segredo desvendado, é tudo o que terão; afinal, o doente sou eu...
Ena, ena... sou isso tudo?!
E agora vou ver o filme...
No dia-a-dia sou preto pela Académica, nas grandes escolhas sou azul pelo Porto, na alegria sou Português... que ganhe o Sporting!
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