sexta-feira, janeiro 07, 2005

A-mar A-terra

Raiva de partir e não ficar
perto de nem sei ao certo,
bastava-me ao menos um olhar
que me fizesse sentir e calar
esta dor que consome e corrói
a alma já órfã de mãe;

Cobiço todo o amor de aquém mar
e da terra que trilhei para a ver
no desejo de sentir e perder
o medo de não a desejar,
pois se há temor que não dói,
só temo o amor sem alguém!


Por ti, mão!

Não há nada mais íntimo!

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