Semeei a mão do nada
e despojei-a de certezas;
ela,
perdida e abandonada,
caída e sem defesas,
bela,
sem razão ou memória
que lhe trouxesse outra história,
procurou sem tocar,
apalpou sem sentir,
pois outra mão não viera
para conforto ou azar;
ficou só, restava a espera
sem chorar ou sorrir.
Depois disto o meu psiquiatra vai aumentar os químicos e apertar mais a camisa para eu não chegar ao teclado ... a pedido do meu professor da 4ª classe!
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