A natureza é perfeita. Esta concedeu ao homem duas prerrogativas.
A primeira prende-se com a sobrevivência. De facto, o homem morre primeiro do que a mulher; perfeito, assim as chatices da terceira e da quarta geração já não o amofinam, ela que as aguente. Não é defeito, é genético!
A segunda prende-se com a qualidade de vida. Na verdade, a surdez do homem aumenta com a idade, mesmo que a mulher não dê por isso. Não é defeito, é genético!
A natureza é perfeita...
Como dizes?
Ah! Sim, tens toda a razão...
Não são permitidos animais: chatos, pessimistas, arrogantes, acéfalos ou outro tipo de parasitas...
quinta-feira, junho 30, 2005
Pensamento errático
quarta-feira, junho 29, 2005
Cursos da Tecla
Dizem que Santana Lopes não estava preparado para primeiro-ministro. De facto não estava! Mas, pergunto eu,... "quem é que esteve?!".
terça-feira, junho 28, 2005
Será possível...
Portugal vive tempos de crise, há demasiado tempo aliás. O Mundo, esse, sofre em média muito mais, embora esteja cada dia melhor. Pesando os prós e os contras da civilização, não haverá dia sem inovação ou sem grito de revolta perante a violência e a arbitrariedade. Contudo, vivemos tempos de descoberta da verdade, tão óbvia e dependente da geografia e religião de cada um. O que faltará à nossa verdade?
Vergonha, falta a vergonha de não nos sentirmos privilegiados num mundo cheio de desigualdades; Sacrifício, falta a capacidade de prescindirmos de hábitos que, por terem sido experimentados, temos como garantidos; Autoridade, falta a competência a quem nos dirige para exigir, pois o poder que obtiveram não foi por mérito; Humildade, falta a humildade de reconhecermos o erro e a capacidade de trabalharmos em equipa.
Será possível acreditar num povo que reclama a defesa das condições de trabalho quando muitos não o têm; será possível trabalhar-se mal e, mesmo assim, não se dar o lugar a um terceiro; será possível viver-se com reformas superiores ao que se poupou; será possível... Vergonha?
Será possível ter-se carro, férias, electrodomésticos, refeições fora e diversão sem se conseguir pagar a prestação da casa; será possível trabalhar-se só 7 horas numa empresa que necessita de mais esforço para evitar a falência; será possível ajudar o outro para que o todo ganhe; será possível... Sacrifício?
Será possível chegar ao poder sem malabarismos ou oportunidade; será possível simplificar em vez de complicar; será possível gerir com objectivos claros para todos; será possível honrar os compromissos; será possível... Autoridade?
Será possível prejudicar o próximo para que ele não seja melhor do que nós; será possível errar e não tentar corrigir; será possível saber e não partilhar; será possível... Humildade?
Será possível...
Quem... eu?!!!
Nota: vou desenvolver as ideias chave aqui expostas em post individuais. Sinto necessidade de gritar a revolta de viver num país que, como diriam os brasileiros, “não se enxerga”! Não estou deprimido, só quero partilhar em "voz alta" os meus pensamentos.
Vergonha, falta a vergonha de não nos sentirmos privilegiados num mundo cheio de desigualdades; Sacrifício, falta a capacidade de prescindirmos de hábitos que, por terem sido experimentados, temos como garantidos; Autoridade, falta a competência a quem nos dirige para exigir, pois o poder que obtiveram não foi por mérito; Humildade, falta a humildade de reconhecermos o erro e a capacidade de trabalharmos em equipa.
Será possível acreditar num povo que reclama a defesa das condições de trabalho quando muitos não o têm; será possível trabalhar-se mal e, mesmo assim, não se dar o lugar a um terceiro; será possível viver-se com reformas superiores ao que se poupou; será possível... Vergonha?
Será possível ter-se carro, férias, electrodomésticos, refeições fora e diversão sem se conseguir pagar a prestação da casa; será possível trabalhar-se só 7 horas numa empresa que necessita de mais esforço para evitar a falência; será possível ajudar o outro para que o todo ganhe; será possível... Sacrifício?
Será possível chegar ao poder sem malabarismos ou oportunidade; será possível simplificar em vez de complicar; será possível gerir com objectivos claros para todos; será possível honrar os compromissos; será possível... Autoridade?
Será possível prejudicar o próximo para que ele não seja melhor do que nós; será possível errar e não tentar corrigir; será possível saber e não partilhar; será possível... Humildade?
Será possível...
Quem... eu?!!!
Nota: vou desenvolver as ideias chave aqui expostas em post individuais. Sinto necessidade de gritar a revolta de viver num país que, como diriam os brasileiros, “não se enxerga”! Não estou deprimido, só quero partilhar em "voz alta" os meus pensamentos.
segunda-feira, junho 27, 2005
República das bananas
Se ampliarem o aeroporto da Portela, por favor não o cruzem com a A1... os meus travões são péssimos!
Em Gibraltar usam semáforos e uma cancela...
Em Gibraltar usam semáforos e uma cancela...
domingo, junho 26, 2005
Lições do tempo
O Titó, homem sábio de muitas vidas aquém e além-mar, de bonomia e saúde invejáveis, olhava perdidamente o horizonte neste Alentejo que hoje reencontrei.
Eu: então Titó, não gosto de o ver com essa cara!
Titó: ah! “menin” João...
Há tratamentos que são uma deferência pelo carinho que se coloca nas palavras.
Eu:... quem o viu e quem o vê!
Titó: vou “ind”, vou “ind”... a terra ainda “nã m’quer”!
Eu: ó homem, há-de lá a terra querer carne ruim.
Titó: ha!ha! vem vossemecê “dzer-me isse” a mim, careca “d’o” saber, careca...
E levantando o boné, destapa a careca cuidadosamente protegida deste sol que aleija em rugas e cor quem por aqui labuta.
Eu: mas o que o preocupa Titó?
Titó: olhe, as gentes “d’agora”... a justiça que “n’existe”!
Eu: conte lá, que justiça?
Titó: fala-se “d’aqui” e “d’ali”, critica-se “n’é” verdade, e depois “nã” se pergunta...
Eu:.. o que é que não se pergunta?
Rematei, agora completamente atónito.
Titó: a verdade menino, a verdade! Veja bem, o que “tá dit”, “tá dit”, nem se pergunta “n’é”?
Eu: fizeram-lhe alguma injustiça? Foi isso?
Titó: a mim “nã”, “menin”, falo d’outros, do que "vêj" e "ouç"...
Eu: ah! O Titó saiu-me cá um filósofo!
Titó: sei lá bem o "qu’é iss"?
Eu: hahaha! anda um homem a estudar para isto, não é?!... mas olhe, tomara eu ter os seus olhos e ouvidos!
Titó: “nã” queira “menin”, “qu’os” seus “vêjan” coisas melhores; os "mês'ouvidos", graças a Deus, “vã ouvind” pior!
Eu e ele: hahahahahaha!
Eu: então Titó, não gosto de o ver com essa cara!
Titó: ah! “menin” João...
Há tratamentos que são uma deferência pelo carinho que se coloca nas palavras.
Eu:... quem o viu e quem o vê!
Titó: vou “ind”, vou “ind”... a terra ainda “nã m’quer”!
Eu: ó homem, há-de lá a terra querer carne ruim.
Titó: ha!ha! vem vossemecê “dzer-me isse” a mim, careca “d’o” saber, careca...
E levantando o boné, destapa a careca cuidadosamente protegida deste sol que aleija em rugas e cor quem por aqui labuta.
Eu: mas o que o preocupa Titó?
Titó: olhe, as gentes “d’agora”... a justiça que “n’existe”!
Eu: conte lá, que justiça?
Titó: fala-se “d’aqui” e “d’ali”, critica-se “n’é” verdade, e depois “nã” se pergunta...
Eu:.. o que é que não se pergunta?
Rematei, agora completamente atónito.
Titó: a verdade menino, a verdade! Veja bem, o que “tá dit”, “tá dit”, nem se pergunta “n’é”?
Eu: fizeram-lhe alguma injustiça? Foi isso?
Titó: a mim “nã”, “menin”, falo d’outros, do que "vêj" e "ouç"...
Eu: ah! O Titó saiu-me cá um filósofo!
Titó: sei lá bem o "qu’é iss"?
Eu: hahaha! anda um homem a estudar para isto, não é?!... mas olhe, tomara eu ter os seus olhos e ouvidos!
Titó: “nã” queira “menin”, “qu’os” seus “vêjan” coisas melhores; os "mês'ouvidos", graças a Deus, “vã ouvind” pior!
Eu e ele: hahahahahaha!
sábado, junho 25, 2005
Gosto a desgosto
“Nasce-se com ele ou não!”. Esta frase, que li algures em tempos, é uma verdade insofismável. Não basta a educação, o cultivo pelo belo, uma herança do bom e do melhor; fundamental mesmo é a sensibilidade, o apuramento estético, a capacidade de se combinar o que aparentemente não faria sentido e daí extrair a surpresa, uma nova tendência.
O homem procura o belo, é um esteta por natureza, mas é abissal o caminho da crítica à criação! A diferença está no gosto; ou se tem, ou não...
Isabeli Fontana
O homem procura o belo, é um esteta por natureza, mas é abissal o caminho da crítica à criação! A diferença está no gosto; ou se tem, ou não...
Isabeli Fontana
Ensaio sobre o abismo
Camaradas e amigos
Escrevo-vos com contida emoção, na certeza porém que não poderia deixar perdurar o equívoco durante mais tempo. O Inferno existe! Posso testemunhá-lo de há uns dias para cá, não antes, embora os sinais fossem evidentes.
Acabara eu de abandonar esse mundo viciado pelo capital e pelos interesses dos grandes latifundiários, camaradas, e sou surpreendido pela recepção calorosa que me fez o grande Estaline. Nada demais para quem fala russo, mas não consegui evitar três beijos e um linguado na boa tradição comunista. Ainda mal refeito do insólito, e desejando que tudo fosse resultado dos efeitos secundários da medicação, sou surpreendido pelo Salazar que me estende a mão. Camaradas, só aí percebi que estava morto. Recusei-lhe a mão, claro está, e disse-lhe que o tinha combatido na clandestinidade, no aljube e em consciência. Ele olhou-me nos olhos, sim agora eu posso ver, e disse-me:
Salazar: “Como morreu o senhor?”
Eu: “De paragem cardíaca...”
Salazar: “... qual era o seu cargo, era a isso a que me referia?”
Eu.: “Militante comunista reformado!”
Salazar: “Ah! Eu morri como chefe de estado de um império, então o que o traz por cá?”
Estaline: “Ele é uma excepção Salazar, embora tenha falhado em vida, foi sempre solidário, sempre solidário...”
Eu: “Coerência, o sonho da ditadura do proletariado nunca se dissipou, nem mesmo quando as democracias socialistas ruíram face aos interesses capitalistas!”
Salazar: “Um dos nossos, sem dúvida!”
Estaline: “Brindemos a isso! Na zdorovia (1)!”
Venho assim, camaradas, manifestar em carta a minha renúncia a todos os ideais comunistas, socialistas e estalinistas. A vida é uma merda, habituem-se!
Álvaro Cunhal
(Protestante por convicção)
(1) Cheers!
Escrevo-vos com contida emoção, na certeza porém que não poderia deixar perdurar o equívoco durante mais tempo. O Inferno existe! Posso testemunhá-lo de há uns dias para cá, não antes, embora os sinais fossem evidentes.
Acabara eu de abandonar esse mundo viciado pelo capital e pelos interesses dos grandes latifundiários, camaradas, e sou surpreendido pela recepção calorosa que me fez o grande Estaline. Nada demais para quem fala russo, mas não consegui evitar três beijos e um linguado na boa tradição comunista. Ainda mal refeito do insólito, e desejando que tudo fosse resultado dos efeitos secundários da medicação, sou surpreendido pelo Salazar que me estende a mão. Camaradas, só aí percebi que estava morto. Recusei-lhe a mão, claro está, e disse-lhe que o tinha combatido na clandestinidade, no aljube e em consciência. Ele olhou-me nos olhos, sim agora eu posso ver, e disse-me:
Salazar: “Como morreu o senhor?”
Eu: “De paragem cardíaca...”
Salazar: “... qual era o seu cargo, era a isso a que me referia?”
Eu.: “Militante comunista reformado!”
Salazar: “Ah! Eu morri como chefe de estado de um império, então o que o traz por cá?”
Estaline: “Ele é uma excepção Salazar, embora tenha falhado em vida, foi sempre solidário, sempre solidário...”
Eu: “Coerência, o sonho da ditadura do proletariado nunca se dissipou, nem mesmo quando as democracias socialistas ruíram face aos interesses capitalistas!”
Salazar: “Um dos nossos, sem dúvida!”
Estaline: “Brindemos a isso! Na zdorovia (1)!”
Venho assim, camaradas, manifestar em carta a minha renúncia a todos os ideais comunistas, socialistas e estalinistas. A vida é uma merda, habituem-se!
Álvaro Cunhal
(Protestante por convicção)
(1) Cheers!
sexta-feira, junho 24, 2005
Goooooood Mooooooorniiiiiiiiing Lisbon!!!
Telescola
Há dores terríveis, algumas são mesmo difíceis de catalogar. A dor de cabeça, a dor de barriga, a dor de dentes, a dor ouvidos, a dor de olhos, a dor de aftas, a dor da unha entalada, a dor da ferida que sangra, a dor de algo partido, a dor de cotovelo, a dor de alma e, de longe a pior, a dor de corno. Se à última somarmos a total indiferença, a dor de corno ganha novo significado. E se o interesse nunca tiver sido correspondido então a dor é lancinante. Há quem fique irracional por menos, por isto ficará garantidamente humilhado.
Nestas situações recomenda-se um placebo; umas férias longínquas, umas compras desenfreadas, uma alimentação desregrada ou uma companhia acidental. Nunca, mas nunca invoque a alma perdida, pois cada vez que o fizer (em pensamento, em voz ou em escrita) está a dizer ao mundo que é cornudo.
Vítimas e carpideiras, tomem uma aspirina que isso passa...
Qualquer um pode ser encornado, cornudo só é quem quer!
Nestas situações recomenda-se um placebo; umas férias longínquas, umas compras desenfreadas, uma alimentação desregrada ou uma companhia acidental. Nunca, mas nunca invoque a alma perdida, pois cada vez que o fizer (em pensamento, em voz ou em escrita) está a dizer ao mundo que é cornudo.
Vítimas e carpideiras, tomem uma aspirina que isso passa...
Qualquer um pode ser encornado, cornudo só é quem quer!
quinta-feira, junho 23, 2005
Void
Quando não há nada para se escrever, não se escreve nada, porque se se escrever alguma coisa, não fica escrito coisa nenhuma!
Outro...
Não sei o que faço, nem faço o que sei...
Outro...
Não sei o que faço, nem faço o que sei...
Sin Silly
Tem havido guerras fratricidas; aliás, não as há sem sangue, suor e lágrimas. Muitas são pela conquista do poder, outras são pela defesa do património, outras há que o são por nada. As últimas não valem um suspiro, quanto mais uma missa!
They call me hitman...
I just kill for money but if you're my friend... I'll kill you for nothing!
They call me hitman...
I just kill for money but if you're my friend... I'll kill you for nothing!
quarta-feira, junho 22, 2005
Veraneio
O Ministério do Interior adverte: este ano nas praias, para além das bandeiras já conhecidas, será introduzida uma nova bandeira por falta de meios de vigilância.
terça-feira, junho 21, 2005
Ar puro
O que eu dava para estar ali com pensamento tão vago como a cor do mar.
Eu mereço isto e vocês também!
Vai um mergulho?
Eu mereço isto e vocês também!
Vai um mergulho?
Faites vos jeux
Observadores dizem que presidenciais na Guiné-Bissau foram transparentes. Ou é o comentário mais racista que já ouvi, ou enganaram-se no País!
Não, nós nunca concorremos antes...
Não, nós nunca concorremos antes...
Arrastão
Tal como a Gotinha, também eu tive o privilégio de ter sido "arrastado" noutro blogue. Não foi a primeira vez, mas nunca tinha sido assim. Vitupérios, associação a comentadores fictícios, tudo! O cenário até era verosímil não fosse a autora uma Copywriter. Como não alimento polémicas nem audiências não vou divulgar o blogue, fica o registo para quem lá passa e aqui vem. Contudo, não resisto a sublinhar que colocaram um email supostamente meu que me fez recordar a história das notas falsas com a assinatura errada; não é que o endereço de email tinha 2 letras trocadas! Os pequenos detalhes fazem toda a diferença...
Destroc’me ó fax favôri?
Quer o troco em moedas?
Nota: é impressão minha ou isto está a tornar-se moda?
Destroc’me ó fax favôri?
Quer o troco em moedas?
Nota: é impressão minha ou isto está a tornar-se moda?
segunda-feira, junho 20, 2005
Saúde pública
Dizem que olhar durante 10 minutos para seios femininos é equivalente a 30 minutos de aeróbica. Eu desminto, é equivalente a muito mais; ao fim de 5 minutos já não se vê mais nada...
Exercício: olhar fixamente durante 10 minutos.
Já estás a olhar há mais de 10 minutos...
Exercício: olhar fixamente durante 10 minutos.
Já estás a olhar há mais de 10 minutos...
sábado, junho 18, 2005
Fonte da juventude
Na manifestação da Frente Popular contra a presença de emigrantes em Portugal, um jovem afirmou à repórter: "Nós somos brancos há 850 anos e não há 30!". Sinceramente, eu nunca lhe daria mais de 20 anos!
Questão: como se reconhece um militante da frente popular?
Resposta: são os únicos que hesitam na passadeira...
Questão: como se reconhece um militante da frente popular?
Resposta: são os únicos que hesitam na passadeira...
sexta-feira, junho 17, 2005
Bom tempo no canal
Aproveitem o fim-de-semana como puderem. Este... não virá mais!
Ela: Faz um desejo...
Ele: Crowac! (e saltou para a água...)
Ela: Faz um desejo...
Ele: Crowac! (e saltou para a água...)
Provérbio alentejano... ou talvez não!
Quem parte e reparte e fica com a pior parte, ou é tolo ou tem Parkinson!
Segurem-me a seri...caia!
Segurem-me a seri...caia!
Sou burro
Ele diz que o é e eu acredito, sou lá homem para contrariar quem quer que seja. "Folheei-lhe" o blog e reconheço que está cheio de pérolas para porcos, como eu! Hoje estou um mãos largas e atiro-vos uma das dele:
Numa paragem cardíaca o melhor a fazer para reanimar é contar piadas ao ouvido da vítima, já numa paragem de autocarro o melhor é passar despercebido.
Eh pá! É da medicação...
Blogue a tomar com pre-caução... podem deixar o sinal aqui!
P.S. Um copo de água, preciso parar de rir!
Numa paragem cardíaca o melhor a fazer para reanimar é contar piadas ao ouvido da vítima, já numa paragem de autocarro o melhor é passar despercebido.
Eh pá! É da medicação...
Blogue a tomar com pre-caução... podem deixar o sinal aqui!
P.S. Um copo de água, preciso parar de rir!
Vire esse Viagra p'ra lá!
Um romeno emigrado em Portugal há dois anos regressa a casa em férias. Temendo não estar à altura da mulher resolve tomar Viagra. Ao fim de seis horas de sexo a mulher, não aguentando mais vá-se lá saber porquê, diz-lhe: vens com vícios capitalistas!
Capitalista, eu?!
Capitalista, eu?!
Al dente
Tempos houve em que a coerência de ideias formava o carácter de um homem. Hoje isso não basta, a informação com que nos bombardeiam permite-nos ver o mundo de uma forma plena se a conseguirmos sintetizar. Não há coerência sem conhecimento, essa é a diferença entre a especulação e a sabedoria.
Não sou de esquerda nem de direita pois acredito que não há diferenças onde a ganância e o capital predominam. Já foi tempo de ideologias, hoje resta-nos a ambição de cada um. Contudo, não posso, não quero, não deixo passar em claro a morte de Álvaro Cunhal.
Morreu um homem que lutou por um Portugal diferente, que sofreu na pele as razões da sua diferença, que nunca mudou de opinião nem mesmo face à arbitrariedade. Mas isso não faz dele um homem melhor, somente coerente.
Razão cega com que defendeu a invasão da Checoslováquia, com que apadrinhou a tomada de poder pelos partidos comunistas nas ex-colónias, com que ignorou os que sofreram nos Goulag de um país em que a democracia foi pretexto para a perseguição, exclusão e morte. Tudo isto ele soube mas nunca claudicou à causa, manteve-se fiel até ao fim numa cegueira só possível em alguém conquistado pelo ódio, como tantos outros.
Morreu um criminoso como o foram Salazar, Vasco Gonçalves, Estaline ou Hitler. Todos coerentes, mas nem todos com o poder que ambicionaram para bem da humanidade. Morreu um criminoso, um homem que não hesitaria em sacrificar a vida de outros pela sua causa, pelo seu sucesso. A diferença entre Cunhal e Estaline esteve na oportunidade, na fortuna de termos tido uma oposição esclarecida e corajosa.
Que hipocrisia, um dia de luto por alguém que fez sofrer tantos, que atrasou o País e que defendeu o uso das armas para a queda de um regime que, tal como o seu, era totalitário; antes fosse feriado para que se soubesse que escapámos ao comunismo.
A política tem destas coisas, apagar o passado para apaziguar o futuro!
Goulag de Estaline! Hitler nem foi original...
Não sou de esquerda nem de direita pois acredito que não há diferenças onde a ganância e o capital predominam. Já foi tempo de ideologias, hoje resta-nos a ambição de cada um. Contudo, não posso, não quero, não deixo passar em claro a morte de Álvaro Cunhal.
Morreu um homem que lutou por um Portugal diferente, que sofreu na pele as razões da sua diferença, que nunca mudou de opinião nem mesmo face à arbitrariedade. Mas isso não faz dele um homem melhor, somente coerente.
Razão cega com que defendeu a invasão da Checoslováquia, com que apadrinhou a tomada de poder pelos partidos comunistas nas ex-colónias, com que ignorou os que sofreram nos Goulag de um país em que a democracia foi pretexto para a perseguição, exclusão e morte. Tudo isto ele soube mas nunca claudicou à causa, manteve-se fiel até ao fim numa cegueira só possível em alguém conquistado pelo ódio, como tantos outros.
Morreu um criminoso como o foram Salazar, Vasco Gonçalves, Estaline ou Hitler. Todos coerentes, mas nem todos com o poder que ambicionaram para bem da humanidade. Morreu um criminoso, um homem que não hesitaria em sacrificar a vida de outros pela sua causa, pelo seu sucesso. A diferença entre Cunhal e Estaline esteve na oportunidade, na fortuna de termos tido uma oposição esclarecida e corajosa.
Que hipocrisia, um dia de luto por alguém que fez sofrer tantos, que atrasou o País e que defendeu o uso das armas para a queda de um regime que, tal como o seu, era totalitário; antes fosse feriado para que se soubesse que escapámos ao comunismo.
A política tem destas coisas, apagar o passado para apaziguar o futuro!
Goulag de Estaline! Hitler nem foi original...
quinta-feira, junho 16, 2005
Engano com gana
Jantava eu com amigos quando, à distância de 3 mesas numa sala de restaurante praticamente vazia, um quarentão dizia à jovem conquista em tom de autoridade e num volume que não podia deixar de ser ouvido:
Ele: Gostaste da forma como os pus na linha?! Hein?!
Ela: Gostei Mário...
Ele: Mário, mas quem é o Mário?
Ela: ... eu... eu não disse Mário...
Ele: Então o que disseste?!
Ela: Gostei mesmo...
Ele: Ah! Percebi mal... Pois! Eu também achei que eles perceberam a mensagem ... (e continuou)
Olé!
Já não toureio mas ainda sou aficionado!
Ele: Gostaste da forma como os pus na linha?! Hein?!
Ela: Gostei Mário...
Ele: Mário, mas quem é o Mário?
Ela: ... eu... eu não disse Mário...
Ele: Então o que disseste?!
Ela: Gostei mesmo...
Ele: Ah! Percebi mal... Pois! Eu também achei que eles perceberam a mensagem ... (e continuou)
Olé!
Já não toureio mas ainda sou aficionado!
quarta-feira, junho 15, 2005
Provérbios meus
Não deixes para hoje o que podes fazer já.
Queriam que eu crescesse...
Queriam que eu crescesse...
segunda-feira, junho 13, 2005
Anjos e demónios
Encontrei um texto polémico da Oriana Fallaci. Tem mais de 2 anos o que lhe confere o estatuto de histórico. Ajuda a perceber melhor a divisão entre a Europa e a América, e a defesa de interesses conhecidos e de outros escondidos. Por ser longo não o reproduzo. Podem encontrar o original aqui. Vale a pena lê-lo até ao fim.
Nunca me esquecerei o que me disse em tempos um amigo americano: quando invadimos a França na primeira guerra mundial os franceses ficaram agradecidos, quando invadimos a França na segunda guerra mundial os franceses ficaram humilhados!
Por quem morreram estes jovens?
Cemitério de soldados americanos; Normandia, França.
Nunca me esquecerei o que me disse em tempos um amigo americano: quando invadimos a França na primeira guerra mundial os franceses ficaram agradecidos, quando invadimos a França na segunda guerra mundial os franceses ficaram humilhados!
Por quem morreram estes jovens?
Cemitério de soldados americanos; Normandia, França.
Médias e desvios padrão
Informaram-me que entrei no top 50 do blogómetro. Tentei tirar as devidas ilações e a conclusão foi fácil. O Google está a aumentar a minha audiência; verdade, verdadinha, o que eles querem são as minhas imagens. Depois disto regresso à mediocridade, recordando que nisto das médias há muito que se lhe diga: Uma pessoa que tenha a cabeça num forno e os pés num frigorífico está a uma temperatura média agradável!
Como escreveu aqui alguém... a maioria dos "hits" são meus!
Como escreveu aqui alguém... a maioria dos "hits" são meus!
domingo, junho 12, 2005
Sin City
Não é um filme qualquer. O preto-e-branco domina o cenário, dando-lhe o dramatismo que a adaptação da banda desenhada requeria. Os planos são irreais assim como as personagens. Um elenco de luxo. Mickey Rourke é simplesmente sublime, um papel à sua medida; nunca entendi porque foi proscrito durante tanto tempo. Benicio del Toro, um monstro da representação. A banda sonora não fica atrás do imaginário criado.
Empolgante, brutal, impiedoso, caricatural, demasiado revolucionário para ser visto com indiferença. Sentimento igual só o tive em Pulp Fiction. Um filme genial, repito, genial!
Angels...
... and demons!
Cool!
Empolgante, brutal, impiedoso, caricatural, demasiado revolucionário para ser visto com indiferença. Sentimento igual só o tive em Pulp Fiction. Um filme genial, repito, genial!
Angels...
... and demons!
Cool!
Snapshots from Heaven
Pode não ser o paraíso, mas anda lá perto! A beleza de um local revela a inteligência do seu povo, só os sábios preservam o ambiente.
Será possível ficar indiferente a tamanha beleza?
Lagoa de Santiago. S. Miguel, Açores.
KARAOKE
(Turning Away, Pink Floyd)
WAV
Será possível ficar indiferente a tamanha beleza?
Lagoa de Santiago. S. Miguel, Açores.
KARAOKE
(Turning Away, Pink Floyd)
WAV
Couch surfing
Há malta que viaja assim! Vocês sabiam? Lá que parece apelativo, parece. E não falo de se poupar na estadia, mas sim de se conhecer um país por dentro com cicerones que nos percebem. Ora bem, apetece-me viajar para Bora-Bora, deixem ver...
Vou apontar ao calhas...
Porto?! Vou apontar outra vez!
Vou apontar ao calhas...
Porto?! Vou apontar outra vez!
Demagogia
O Blasfémias, assim como grande parte dos blogues políticos (aqueles que se preocupam com o exercício do poder), abordou o problema da acumulação do salário com a reforma. Por ser tema que toca a todos, fica aqui a reflexão que lá deixei:
Quanto à matéria de facto aqui abordada penso que tem 2 dimensões. Uma que respeita ao valor da reforma, outra que se prende com a simultaneidade da pensão com o vencimento de um cargo público. Quanto à primeira estou totalmente de acordo com a vossa análise (1), o mesmo já não direi quanto à segunda. De facto, descontar para uma reforma é assumir que um conjunto de Cash-flows(2) vai originar outros a partir de uma data certa. A reforma não se prende só com a idade ou anos de serviço, mas com o direito que se reconhece a alguém de receber algo pelo que descontou num determinado período. Garantida a reforma, poderá essa pessoa iniciar nova actividade a bem da criação de valor para si e para o País, sem que se confundam direitos adquiridos com regalias indevidas. Demagogia será pensar que é ultrajante acumular reforma e salário na função pública quando o mesmo pode ser feito na privada! Quantos políticos estarão nesta situação (3)?
Vamos tratar os bois pelos nomes; estando colapsada a Segurança Social, não resta ao Estado senão diminuir os custos com os seus funcionários, mesmo que os principais visados sejam aqueles que estejam a contribuir para a criação de valor no País. Na verdade, a maioria dos reformados estará em casa a gozar o valor da reforma (a que têm todo o direito), outros há que ainda se sacrificam pelo bem comum. Poderão dizer-me que não, que é o fascínio pelo exercício do poder; pois bem, gostaria de vos ver na mesma situação! Ele há sacrifícios...
(1) Há, de facto, valores de reformas verdadeiramente ultrajantes.
(2) Cash-flow: fluxo de caixa, capital gerado durante um período. Numa empresa pode ser negativo, numa reforma não... por enquanto!
(3) O Presidente da República! Quando escrevi o comentário ainda não se sabia.
Quanto à matéria de facto aqui abordada penso que tem 2 dimensões. Uma que respeita ao valor da reforma, outra que se prende com a simultaneidade da pensão com o vencimento de um cargo público. Quanto à primeira estou totalmente de acordo com a vossa análise (1), o mesmo já não direi quanto à segunda. De facto, descontar para uma reforma é assumir que um conjunto de Cash-flows(2) vai originar outros a partir de uma data certa. A reforma não se prende só com a idade ou anos de serviço, mas com o direito que se reconhece a alguém de receber algo pelo que descontou num determinado período. Garantida a reforma, poderá essa pessoa iniciar nova actividade a bem da criação de valor para si e para o País, sem que se confundam direitos adquiridos com regalias indevidas. Demagogia será pensar que é ultrajante acumular reforma e salário na função pública quando o mesmo pode ser feito na privada! Quantos políticos estarão nesta situação (3)?
Vamos tratar os bois pelos nomes; estando colapsada a Segurança Social, não resta ao Estado senão diminuir os custos com os seus funcionários, mesmo que os principais visados sejam aqueles que estejam a contribuir para a criação de valor no País. Na verdade, a maioria dos reformados estará em casa a gozar o valor da reforma (a que têm todo o direito), outros há que ainda se sacrificam pelo bem comum. Poderão dizer-me que não, que é o fascínio pelo exercício do poder; pois bem, gostaria de vos ver na mesma situação! Ele há sacrifícios...
(1) Há, de facto, valores de reformas verdadeiramente ultrajantes.
(2) Cash-flow: fluxo de caixa, capital gerado durante um período. Numa empresa pode ser negativo, numa reforma não... por enquanto!
(3) O Presidente da República! Quando escrevi o comentário ainda não se sabia.
sábado, junho 11, 2005
Provérbios meus
Galinha a galinha enche o galo o papo!
Are you looking to me?
Are you looking to me?
Vá idade
Anónimo, passeio-me por todo o lado sem o risco de ser importunado por um flash de um sedento paparazzi. Não conheço essa fama, não a procuro nem a desejo. Contudo, momentos há em que gostava de experimentar a vertigem do estrelato. Não; não o ser reconhecido, o dar autógrafos, o ser entrevistado ou estar em destaque nos escaparates. Não; o segredo não está no gozo do sucesso mas antes na sua criação. Estar num palco à frente de uma multidão em delírio, vê-la cantar as letras que vou debitando, fazê-la dançar os ritmos contagiantes, senti-la arrepiar nos meus improvisos. Sonho alto; é isso, falta-me o sucesso da emoção. Não a minha, mas a que se consegue provocar nos outros, na mole humana que nos procura para fruir. Esse poder não enjeito, nunca o terei, mas consigo imaginar a alegria de fazer os outros sentir. Como devo estar enganado, há-de ser bem melhor!
Ele: Deixem-me cantar!
Alguém: Atirem-no ao rio!
Ele: Deixem-me cantar!
Alguém: Atirem-no ao rio!
quinta-feira, junho 09, 2005
Escrever ao desafio
O Webcedário “afirma” ter feito o maior post do mundo. Eu “desminto”, o maior é este!
Nota: Para quem não percebeu a expressão; somatório de i, com i a variar de 1 a infinito. Podia ter feito uma progressão geométrica ou outra; na verdade, bastava ter feito o símbolo de infinito.
quarta-feira, junho 08, 2005
Provérbios meus
Há mais marés do que enjoos!
segunda-feira, junho 06, 2005
Défice
Conversa entre dois namorados com trinta anos de diferença.
Ela: não sei o que levar, gosto de todos!
Ele: adoro a tua naturalidade, leva este que é barato.
Ela: és um querido, mas olha, gosto mais daquele!
Ele: hmmm... pareces uma criança, entusiasmas-te à primeira!
Ela: pois... eu sei que demoras mais a ferver, o teu coração já não é o que era!
Ele: a idade dá sabedoria...
Ela: e barriguita.
Ele: antes isso do que roupa espampanante ou nudez insinuada...
Ela: mas tenho corpo para isso e tu gostas, diz lá se não gostas!
Ele: eu ou os outros?
Ela: querido, pára de gozar comigo! Compras-me este?
Ele: não achas que é caro?
Ela: fofo, kido, então?
Ele: o que eu não faço por ti!
Ela: bigado paizinho...
Ele: ah! o amor...
Ela: o kido está a dançar muito depressa, olhe o seu coração...
Ela: não sei o que levar, gosto de todos!
Ele: adoro a tua naturalidade, leva este que é barato.
Ela: és um querido, mas olha, gosto mais daquele!
Ele: hmmm... pareces uma criança, entusiasmas-te à primeira!
Ela: pois... eu sei que demoras mais a ferver, o teu coração já não é o que era!
Ele: a idade dá sabedoria...
Ela: e barriguita.
Ele: antes isso do que roupa espampanante ou nudez insinuada...
Ela: mas tenho corpo para isso e tu gostas, diz lá se não gostas!
Ele: eu ou os outros?
Ela: querido, pára de gozar comigo! Compras-me este?
Ele: não achas que é caro?
Ela: fofo, kido, então?
Ele: o que eu não faço por ti!
Ela: bigado paizinho...
Ele: ah! o amor...
Ela: o kido está a dançar muito depressa, olhe o seu coração...
Burrice e maldade
Ao longo dos séculos, estes dois epítetos têm andado de mãos dadas para mal do nosso discernimento. Na verdade, destrinçar os dois é fundamental para não se julgar indevidamente. Um acto maldoso pode não ser perverso, pode não ter alcance maior do que a limitação de quem o fez. Basta não haver intenção de dolo, mas tão somente a incompreensão das consequências que daí possam advir. E a reacção, a maior das vezes, será de perplexidade, não fossem as vítimas surpreendidas pelo inesperado.
Hoje olho para trás e sinto-mo confortado com a minha burrice; contudo, não sei se os outros a viram assim...
Quem nunca errou que zurre à vontade!
O português tem muita dificuldade em reconhecer o erro, e isso é muito pior para a nação do que o défice.
Hoje olho para trás e sinto-mo confortado com a minha burrice; contudo, não sei se os outros a viram assim...
Quem nunca errou que zurre à vontade!
O português tem muita dificuldade em reconhecer o erro, e isso é muito pior para a nação do que o défice.
sábado, junho 04, 2005
Telegrama do Além
Entrei em coma há 2 semanas e recuperei hoje a consciência por breves instantes. Ao fundo da cama uma televisão debita noticiários. Défice excessivo, Benfica campeão; constituição europeia chumbada, Benfica campeão; euro em queda, Benfica campeão; taxista assassinado, Benfica campeão; crimes de guerra na Bósnia, Benfica campeão...
Chamei a enfermeira, “por favor… desligue a máquina!”.
Frase da noite: “Tásse bem no além, poix tásse!”
Adivinha
Não estou aqui nem aí,
em sítio nenhum estarei,
por trabalhos me meti,
mas em tempo voltarei.
Chamei a enfermeira, “por favor… desligue a máquina!”.
Frase da noite: “Tásse bem no além, poix tásse!”
Adivinha
Não estou aqui nem aí,
em sítio nenhum estarei,
por trabalhos me meti,
mas em tempo voltarei.
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