Embora popular, a primeira decisão de Zapatero antevê um mandato por impulso.
Primeiro; fica no ar a sensação de que o crime compensa; i.e. cria uma relação directa entre o atentado e o regresso das tropas.
Segundo; mesmo sabendo que muito do seu ascendente advém da oportunidade, tira dela partido imediato, tal como uma criança ávida por doces. Era uma promessa eleitoral, de facto, mas o referencial mudou e o momento clama por prudência.
Terceiro; os homens de estado ficam na história por opções difíceis e não por populismos; se ele cedeu agora perguntar-se-á até onde poderá ceder; um líder fraco é um petisco para as forças sociais. De cedência em cedência constrói-se a ruína.
Quarto; Portugal precisa de uma Espanha forte. Os dois são uma frente comum contra uma Europa demasiado "francofonizada". Felizmente tudo não passa de uma linha "(i)maginot"!
Quem faz "zapatos" não os descalça!
Consegui bater, em dois posts consecutivos, na esquerda e na direita! Agora sim, estou confortável!
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