Um homem de nome providencial, Rendeiro, prometeu muitos rendimentos para algumas fortunas, como se estas precisassem. Dizia ele que o seu banco, o Banco Privado Português, era um pequeno banco sem retalho (sem balcões para movimentos de particulares indiferenciados - mass market - gajos sem cheta) e que oferecia aos seus clientes (gajos com fortunas recentes, herdadas, "roubadas", etc. - clientes private) aplicações financeiras com grande retorno. Gosto deste banco! Faz a gestão de fortunas prometendo, através da aplicação destes capitais, juros muito simpáticos quando comparados com a inflacção ou qualquer outro indicador.
Acontece que temos poucas fortunas, logo muitas delas devem estar neste banco. Acontece, ainda, que Rendeiro tem rendido pouco; i.e. apostou tão mal as economias dos seus clientes que tem agora um buraco de 750 milhões de euros. De forma cândida e desprendida, foi pedi-los ao Estado por saber que este vai disponibilizar 20 biliões de euros para problemas de crédito mal parado (leia-se, em movimento acelerado dos clientes tesos para os bancos em desespero). Não foi só, levou acólitos (leia-se clientes) que tinham interesses em jogo. Contudo, o buraco não se deve a mau crédito, mas a má gestão.
Pergunta: haverá banco mais democrático? Um banco onde se destroem fortunas? E ainda por cima privado? Com um banqueiro chamado Rendeiro? Ah! "Ganda" Rendeiro!
Hood, Robin Hood!
Não me confunda com o Sr. Oliveira e Costa, o meu buraco é maior!
Todos os funerais têm direito a um requiem, Another way to die!
6 comentários:
Esse comentário da foto está fixe! hehehe
Afinal Deus existe!
João, seria melhor guardar o dinheiro embaixo do colchão! :D
Exacto ;-)!
Um abraço
perfeito!!!
andreia: os buracos dão sempre para fazer piadas fáceis. :)
mfc: e o Inferno também! ;)
Thiago: se não fosse a inflacção... mas, sabes, o melhor é mesmo gastá-lo! :D
Perférico: infelizmente! Abraço
Fogo: perfeito, perfeito só a Superbock!
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