Voltemos à geração rasca. Fizeram uma revolução à pressa num país em que bastava um sopro para se desmoronarem as frágeis realidades, como aliás se viu. Não estruturaram nada, nem pensaram no futuro. E assim vivemos durante 30 anos com novos favores que depressa se apressaram, por incompetência própria, a recuperar os velhos senhores. E neste bailado, onde os chamados retornados nos vieram ensinar a necessidade do pequeno empreendedorismo, envelheceu toda a geração da revolução. Não nos bastou o PREC; é hoje que o imposto revolucionário é devido e ele aí está, declarado, com juros, nos ordenados extraordinários de gente tão vulgar, nas indemnizações compensatórias de outros que de tão fantásticos deram às empresas muito sucesso... pessoal. Vivemos num país sem vergonha, onde uma geração rasca ensina às outras que nem tudo tem um preço, que os ideais eram devaneios próprios de uma juventude sonhadora e que agora é tempo de colheita. E que ninguém vá preso, pois se de cadeia se falar será só da união que alguns fizeram à volta do capital de outros.
Geração rasca, esta que nos deixa um mundo mais doente, mais dividido, mais extremado, mais inseguro! O que eles se esquecem é que a natureza reage sempre, sempre, essa é a única certeza que podemos ter. Como reagirá, fica a dúvida...
Yes I can!
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Isto não é prosa, é um estado de... sítio!
3 comentários:
os textos suscitam curiosidade sobre a pessoa. Um livro, Um filme? para conhecer um bocadinho...
A
bom fim-de-semana!
A:
livro: não leio, só escrevo!
filme: o último, o Alzeihmer impede-me de dizer mais!
:D
andreia: para ti tb!
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