Houve tempos em que a mulher procurava no homem a sobrevivência, depois veio o amor emancipado onde se fazia a escolha por paixão, hoje a mulher tem de ser muito mais astuta, muito mais! Não lhe basta escolher o mais forte, aquele que lhe garanta um bom nível de vida, a questão centra-se agora na qualidade de vida!
Todos sabemos, elas em particular, que mais tarde ou mais cedo irão ter prole. E como antigamente, para além das virtudes da família, são estes elos que solidificam a vida em sociedade e garantem algum resguardo a tentações furtivas. Mas a prole obriga a tempo, a dedicação, e esse bem escasseia numa sociedade que depois do trabalho quer ainda tempo para si.
Hoje a mulher procura no homem a árvore genealógica para perceber quantas folhas estão activas e disponíveis. Criança sem quatro avós, vários tias e algumas bisavós corre o risco de ser educada por terceiros, longe da segurança do sangue de seu sangue.
Na família, o maior activo é a terceira geração e não é por acaso que a esperança de vida continua a aumentar, as próximas gerações vão levar muito mais tempo a educar…
9 comentários:
Isso talvez não vá tão longe.
Os cientistas dizem que como anda, o planeta não aguentaria mais que 100 anos! :(
bem...não deixa de ser uma caricatura, mas é com certeza um tema pertinente, que gostei de ver aqui comentado e que nos leva a pensar no assunto com outra seriedade
thiago: eles dizem isso porque daqui a 100 anos não estão cá! Para eles o planeta acabará antes! :D
Não sou tão pessimista!
Abraço
tita: este blogue tem estórias de cordel, poemas de algibeira e análises de café. Mas, mesmo assim, gostava que comentassem o que pensam das coisas fundamentais da vida que vou, aqui e ali, escrevendo.
Pena a minha que não veja nestes temas a reflexão que noutros encontro. Mesmo a brincar, vale a pena falar da vida!
Olá, João!
Excelente reflexão sobre um tema sempre actual!
Um abraço,
Educação, tema que me toca particularmente enquanto mulher, mãe, educadora e professora.
Professora há vinte, mãe há dezasseis. Não sei quando me iniciei como educadora, não sei mesmo, sei que hoje sou muito mais educadora do que professora! Porque sim, por razões óbvias.
Tão óbvias como estas:
Entremos num restaurante e observemos casais com filhos pequenos. Aliás, não precisamos de observar. Esses mesmos filhos entram-nos pela refeição adentro com gritos e correrias enquanto os pais jantam ou almoçam absolutamente (ou aparentemente, sei lá) tranquilos!
Preciso de fazer mais considerações?
Agora transporta essas crianças sem regras e pouca educação para dentro duma sala, com mais vinte como eles. Uma delícia!
Não há tempo para os educar?
Não há avós, tios e tias?
Vontade e determinação?
Ui, o tempo que estaríamos aqui...
Mas que as próximas gerações vão levar a educar, ó se vão!
Não sei se isto é bem um comentário ao teu post mas olha depois duma manhã inteirinha de aulas foi o que saiu e me apeteceu!
Tenho um desafio para ti lá na minha chafarica!
:-)
mWoman: de facto, este tema precisava de um blog e não um post. O teu exemplo é paradigmático, embora eu não seja tão radical. Por vezes a liberdade inata das crianças colide com o direito ao sossego conquistado por um adulto. Penso que isso advém do desprendimento dos pais e da impaciência dos outros. Confesso que também já me incomodei, mas tenho hoje muito respeito pela liberdade das crianças desde que estas não caiam na má-criação.
Quanto à génese do post, se os pais se demitem de educar então o resto da sociedade já se demitiu há muito. Por incrível que pareça, todos nós somos educadores desde que tenhamos capacidade de influência na criança. E essa pode ser momentânea mas importante. Basta surgir a oportunidade de interagirmos com elas.
Pelo tempo que os professores passam com as crianças, por vezes mais do que os próprios pais, são certamente dos agentes mais importantes na educação. Infelizmente muitos pensam que são só instrutores, visão redutora de quem deve estimular a criança a pensar, a ter iniciativa, a trabalhar em grupo e a ter visão do mundo. Na verdade, é na escola que se faz o primeiro impacto com "estranhos", com a diferença, com a necessidade de partilhar. É aí que a criança percebe que não é o centro do mundo. Esse ensinamento traz dor e obriga à sensibilidade de todos. Passar do cor-de-rosa para a realidade é uma arte, é dar às crianças o que elas mais precisam, elevada inteligência emocional!
Sei que és professora há tempo bastante para sentires que tens uma missão, e estou certo que a fazes bem. Toma as minhas observações como complemento pois disto pouco sei! :)
Beijos
gotinha: nunca coloquei um post (que me lembre) sobre resultados de testes de personalidade (já os vi de todos os tipos) nem nunca respondi a provocações saudáveis sobre manias minhas! :) São tão doentias que perdia rapidamente a clientela! :D
Contudo, vou abrir um precedente e respondo-te aqui:
1. O que estava a fazer há 10 anos atrás? Se eu me lembrasse a minha consciência não mo permitia revelar...
2. O que estava a fazer o ano passado? Reler a resposta anterior. Em caso de dúvida salte a reposta e tente ler as restantes... (evite esta!)
3. Cinco snacks que gostes? Nem nos aviões; trocava lá eu uma boa refeição por uma “cobra”!
4. Cinco músicas cuja letra conheças de cor? Todas as sinfonias de Mozart!
5. Cinco coisas que farias se fosses milionário? Uma fundação para crianças, deixava o suficiente aos meus mais próximos para terem de fazer qualquer coisa mas não o bastante para não fazerem nada, e no resto fazia como a “Pipi das meias altas”, desbaratava...
6. Cinco coisas que gostes de fazer? Pensar, viajar, sociabilizar, trabalhar e, mais do que tudo, amar quando surge oportunidade para tal!
7. Cinco coisas que nunca voltarias a vestir/calçar? Porra, era carnaval e ninguém leva a mal...
8. Cinco "brinquedos" favoritos? Todos os que possam ser usados em fantasias...
Não devolvo esta "maldade", mas de ti, Gotinha, perdoo tudo! Beijinhos para a família Goto!
Maldade??!
A im só me faltam as asinhas....
;-)
Obrigada!
gotinha: asinhas? E eu que sempre pensei que os anjos não tinham sexo... :D
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