Estou bem disposto! Devo ser como os outros; tenho sol, tempo, e estou certo que a baixa escolaridade nos faz sorrir ...
As crianças acordam cedo. É o reboliço ensonado; a resmunguice constipada; o choro dos mais novos.
O exército está a postos na espera dos mancebos. Hei-los que chegam em manadas tresmalhadas num ribombar estonteante.
O exército avança.
Apresentar armas! Avançam canetas, cadernos e manuais. Bombardeiam-se conteúdos, soltos e de enxurrada para que a criança ganhe esperto e faça figura.
A guerra descansa.
Uma hora, a professora faltou, duas horas, o tempo esticou. O ócio ... e o inimigo à espreita.
Trocam-se as canetas pelos cigarros, os manuais pelas revistas e o estudo pelo jogo. Pensaram em tudo!
A guerra acorda.
Alguém apanha uma brochura caída no chão. Anunciava uma escola estrangeira.
Perdemos a guerra ...
Encontrem-me o Afonso, esse, o Henriques, para lhe dizer que dos árabes que cá deixou só ficaram os “números”.
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