Os Conimbricenses não podiam ter escolhido melhor. Uma banda de rock dos anos 60; nostálgico. Muito apropriado para uma cidade que na mesma década iniciou um novo ciclo com a contestação dos alunos ao sistema vigente. Nunca um luto, o académico, foi tão longo, e ainda não se sabe se vai ter fim.
Não falo, claro, dos costumes académicos mas de uma realidade que é endémica à sociedade portuguesa, falta de visão estratégica.
Há 30 anos colocavam-se a Coimbra 2 desafios; ser uma Valência e apostar na indústria e serviços para se manter como a terceira cidade do País; ser uma Salamanca e apostar num ensino de excelência com a coabitação do público e do privado.
E o que quis Coimbra?
Negar o Infante; egocêntrica, periférica e passadista. Hoje, uma cidade dependente do Estado, nada oferece para ancorar os recém doutores. Mas nem tudo é mau. O potencial está lá! Basta chamar os velhinhos Stones ...
Há que fazer Portugal!
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