Quando nada mais chega, por desespero ou por ignorância, agarramo-nos às explicações disponíveis. Falo da fé que, para mim, é a total ausência de razão. Um aborígene da Austrália não questionará se um avião é um pássaro ou não, nem um muçulmano o seu direito às virgens.
Mas as questões de fé afastam mais do que aproximam, pois não tiram dúvidas, amenizam-nas, e criam entre diferentes verdades inconciliáveis.
Na profissão, na amizade e no amor a fé pode ser uma fatalidade. Contudo, não há nada que não se resolva com informação fiável, num mundo onde se especula cada vez mais!
Nem com fé lá vais! Seria preciso um milagre...
1 comentário:
sem negar a tua razão, não sei se concordo a 100%. sem fé o que seria o homem? "cadáver adiado que procria"? acho que a fé deve aliar-se à inteligência e à razão para que possa servir o homem sem lhe criar incompatibilidades. o mal verdadeiro nestas questões não é a fé, mas sim o fundamentalismo.
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