Memórias, por vezes fugazes, outras vezes bem presentes. É das segundas que vou falar porque já não me lembro das primeiras...
Nas memórias são as pessoas o que mais interessa. Lugares, cheiros, sons, luz, etc. servem para dar cor.
E o que retemos das memórias? Essencialmente as últimas impressões! Recordamos os momentos passados com as caras actuais, com as últimas atitudes percebidas. É como ver um filme a preto e branco com óculos tridimensionais. A distorção cria virtudes ou defeitos que só fazem sentido no presente.
Não importa como se nasce, mas sim como se morre. E enterram-nos todos os dias. O que nos vale é a nossa ressurreição, e essa só depende de nós! Regressamos a um mundo diferente, as mesmas memórias mas com novas interpretações.
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Sete vidas fazem muitas memórias! Cats,
um tema eterno.
Lurba, em novo destino!